Hoje fui assistir a quatro concertos. Comecei logo pelas 11h com o Divino Sospiro com interpretações de Mozart e de Beethoven. Ao ler um comentário da uma nossa leitora apercebi-me que talvez fosse precisamente intenção dar a peças clássicas de outros períodos um aspecto mais barroco. Pois se assim foi este objectivo cumpriu-se aqui. Se gosto do efeito desta "fusão" bem, não , não gosto especialmente. Gostei mais de Beethoven do que de Mozart onde os solistas não me convenceram a 100% (excepção para o fagote).
Depois disso foi a vez do melhor concerto a que assisti em termos de conjunto e de conceito. Neste concerto foram tocados vários pares de Adagios e Fugas um de Mozart com um de Bach terminando com a Grande Fuga de Beethoven. Um fim feliz diria eu. Excelente quarteto (Leipziger Streichquarttet). Melhor concerto a que assisti nestes três dias.
Depois por volta das 19h já recomposto das emoções de mais um "paitrocinio" nas Lições de Bach fui ouvir a Orquestra Nacional Sinfónica da Ucrânia primeiro na Sinfonia Nº 3 de Schumann e depois no concerto para piano e Orquestra Nº 1 de Bela Bartok (ao piano Useyin Sermet). Gostei bastante do concerto mas sobretudo na peça de Bartok foi óbvio que o maestro "andava aos papeis" ...
No concerto final estava curioso com a estreia do segundo andamento composto pelo Pinho Vargas para o Terceiro concerto de Brandenburgo. Enfim já sabem que não é a "minha chávena de chá" mas até gostei e a ideia é muito interessante. De resto gostei muito da OML na interpretação de Weber e Britten . Mais uma vez gostei menos em Bach. Será que é por ter na cabeça gravações diferentes desses concertos que não consigo apreciar estas orquestras com formações mais reduzidas ? Será que foi isso também o que aconteceu com a English Chamber Orchestra ? Tenho de reflectir sobre o assunto ... Do Kings Consort e do Magnificat que interpretaram na segunda parte há pouco a dizer. Foi "quase" magnifico se me perdoarem o jogo de palavras demasiado fácil. Não me encheu as medidas a 100% ... mas gostei.
A única música que precisa de embalagem é a música de plástico.
domingo, 26 de abril de 2009
Dias da Música : Os concertos do dia 25 de Abril de 2009
Hoje assisti a várias concertos. Em primeiro lugar, "paitrocinio" oblige, estive a ouvir os Violinhos no Espaço música livre às 13h. Sobre esta apresentação depois da anterior enunciação de interesse resta-me dizer que gostei bastante com grande parte do reportório interpretado sido adequadamente de Bach, houve algumas poucas peças de outros compositores mas que podem estar facilmente na linha da "herança".
Ouvi de seguida a Camarata Brasileira que nos ofereceu uma mistura muito curiosa do "Choro" e de Bach. Achei o concerto interessante e ficou-me a curiosidade de ouvir mais. Bach com cavaquinhos, viola e percursão e misturado com ritmo sul-americano é interessante também.
Tinha depois um bilhete para o Grande Auditório para ouvir a Orquestra de Camara Inglesa. Estava com algum receio dado que ontem não me tinham convencido de todo. Hoje foi um pouco melhor com uma composição mais generosa em termos de número de elementos. Britten foi bastante bom. Da interpretação da obra da familia de Bach, agora o filho, continuei a não gostar especialmente.
O ultimo concerto do dia foi com a Orquestra de Camara Portuguesa que foi uma surpresa muito agradável. Duas sinfonias, uma de Haydn e uma Mozart muito bem interpretadas. Gostei muito tanto mais que é visivel a juventude dos músicos que compõem esta orquestra que assim tem uma grande margem de progressão.
Amanhã há mais ... até lá fiquem bem com toda a música que puderem ouvir em Liberdade, numa dádiva que devemos sempre reconquistar e fazer por merecer.
Ouvi de seguida a Camarata Brasileira que nos ofereceu uma mistura muito curiosa do "Choro" e de Bach. Achei o concerto interessante e ficou-me a curiosidade de ouvir mais. Bach com cavaquinhos, viola e percursão e misturado com ritmo sul-americano é interessante também.
Tinha depois um bilhete para o Grande Auditório para ouvir a Orquestra de Camara Inglesa. Estava com algum receio dado que ontem não me tinham convencido de todo. Hoje foi um pouco melhor com uma composição mais generosa em termos de número de elementos. Britten foi bastante bom. Da interpretação da obra da familia de Bach, agora o filho, continuei a não gostar especialmente.
O ultimo concerto do dia foi com a Orquestra de Camara Portuguesa que foi uma surpresa muito agradável. Duas sinfonias, uma de Haydn e uma Mozart muito bem interpretadas. Gostei muito tanto mais que é visivel a juventude dos músicos que compõem esta orquestra que assim tem uma grande margem de progressão.
Amanhã há mais ... até lá fiquem bem com toda a música que puderem ouvir em Liberdade, numa dádiva que devemos sempre reconquistar e fazer por merecer.
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