terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Mozart - Flauta Mágica

Este post deveria ter sido o do primeiro dia de 2013 e tinha decidido falar-vos da Flauta Mágica precisamente por causa do poder da referida Flauta de transformar a tristeza em alegria e que segundo o libretto seria capaz de trazer Paz ao Mundo.

A Flauta Mágica é uma opereta em dois actos composta por Mozart em 1791 e estreada a 30 de Setembro de 1791 em Viena sendo actualmente uma das peças deste género mais vezes interpretadas no mundo inteiro, sucesso que aliás se declarou desde a sua estreia.

O libretto escrito por Emanuel Schikaneder (1751–1812) é inspirado no poema Oberon de Christoph Martin Wieland (1733-1813) e conta-nos uma história de forte influência maçónica e que pode ser descrita como a procura do conhecimento e da luz.

Note-se que durante muito tempo se considerou que Mozart apenas teria aceite esta encomenda por não ter conseguido "nada de melhor". Isto porém é ignorar o profundo amor que Mozart tinha pelo teatro em particular pelo teatro popular de origem alemã, dificilmente aliás se teria encontrado um melhor casamento desse ponto de vista.

A obra foi composta por Mozart à medida das capacidade vocais dos executantes da estreia (os elementos da companhia de  Emanuel Schikaneder) que Mozart conhecia bem o que explica que existam papeis de dificuldade consideravelmente diferente.

Na primeira cena Tamino, um principe está em perigo perseguido por uma serpente e pede ajuda aos Deuses para o salvarem o que acontece às mãos de três ajudantes da Raínha da Noite. No entanto Tamino desmaia e quando acorda pensa que foi Papageno que entretanto aparece que o salvou. A falsa impressão é rapidamente desfeita pelas três serviçais da Raínha da Noite que reaparecem mostrando a Tamino uma fotografia de Pamina a desaparecida filha da Raínha da Noite e por quem Tamino imediatamente se apaixona. Tamino promete que irá libertar Pamina das garras de Sarastro o feiticeiro de quem Pamina está prisioneira. Tamino recebe a Flauta Mágica que tem o poder de transformar tristeza em alegria.

Na segunda cena já no Palácio de Sarastro Papageno que se juntou à missão do príncipe anuncia a boa noticia a Pamina. Entretanto Pamina e Tamino vêm-se pela primeira vez e beijando-se causando a indignação da corte de Sarastro que diz a Tamino que terá de provar que é digno de Pamina.




Amanhã falar-vos-ei do segundo acto.

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