sábado, 12 de abril de 2008

Johann Joachim Quantz (1697 - 1773)

Johann Joachim Quantz nasceu perto de Göttingen na Alemanha a 30 de Janeiro de 1697. Filho de um ferreiro Quantz iniciou os seus estudos musicais com o seu tio.
Quantz foi um flautista, compositor e fabricante de flautas.

Para além de ser um notável instrumentista e um compositor prolífico Quantz também ficou célebre pelo seu manual "Versuch einer Anweisung die Flöte traversiere zu spielen" (que significa "Método para tocar a flauta transversal"). Como fabricante de instrumentos, actividade que iniciou em 1739, notabilizou-se por acrescentar "teclas" às flautas para facilitar a afinação (se alguém souber o nome exacto que se deve dar a este elemento por favor diga-me porque me parece que não deve ser exactamente assim que se chamam).

Quantz escreveu mais de 300 concertos e outras peças das quais a maioria são para flauta. Embora muitos o qualifiquem como um músico do período barroco e na realidade muitas das suas composições ainda reflictam esse período as suas ultimas obras são já nitidamente clássicas pelo que resolvemos qualificá-lo como pertencendo a este período.

Quantz era um dos colegas de CPE Bach na música de camâra da corte de Frederico o Grande.

Para exemplificar a sua obra fiquem com este quarteto interpretado por uns alunos durante um recital na sua escola, aqui.

Joahann Joachim Quantz faleceu em Potsdam a 12 de Julho de 1773.

5 comentários:

  1. Para ser franca, percebo muito pouco de música clássica, apesar de gostar de ouvir,o meu mundo são mesmo as palavras.
    Mais uma vez muito obrigada por ter ido pela primeira vez ao meu espaço dos afectos.

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  2. ( Não se trata de ser melhor ou pior, superior ou inferior.
    Tão sómente de extirpar o vírus do multiculturalismo, defender uma certa ideia de Identidade e, acima de tudo, provocar e confrontar uma situação de facto: questionar a Imigração, como tantos outros assuntos, tornou-se incompreensívelmente um tabu e fez de todos nós uma espécie de criminosos no nosso próprio País.
    Somos todos " Mário Machado".
    Por outro lado, é um facto, ninguém questiona o racismo patente nos negros e outras comunidades aqui imigradas face aos brancos.
    E, aí, Ruth, reside outra questão: em Roma eles não são nem querem ser romanos. Precisamente.
    Fernando Vasconcelos: mal de nós se todos pensassem da mesma maneira. Resta saber é se só alguns podem pensar. Daí também o post).
    Parabéns por ter desencantado esta pérola quase escondida.
    Um abraço.

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  3. BC: Não é necessário perceber ... basta gostar.

    Pinto Ribeiro: É como lhe disse. Não concordamos mas desde que se expresse a opinião com correcção (como o faz) e dentro das regras da democracia em meu entender todos temos direito de expressão. Sem excepções. Isso vale neste blog onde não existe censura desde que exista respeito. Assim vale a pena argumentar e discutir civilizadamente ideias. Por mim todos temos o direito absoluto de as exprimir. Quanto a este tema de Quantz é muito bom mesmo ...

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  4. As teclas chamam-se na realidade CHAVES

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  5. Tanto Quantz como CPE Bach são enquadros no estilo "Empfindsamkeit" ou "estilo sentimental". São pré-Clássicos, pois não se enquandram dentro do "estilo galante" italiano (vid. Marcello). O seu tratado "versuch..." é, tal como o de CPE Bach um espelho deste estilo sentimental aplicado à música.

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