A sétima sinfonia de Beethoven além do seu poder intrinco de uma obra verdadeiramente imortal tem ainda a característica adicional de ser a ultima obra que o maestro Leonard Bernstein dirigiu conduzindo a sinfónica de Boston a uma interpretação senão musicalmente pelo menos emocionalmente memorável.
Este concerto teve lugar a 19 de Agosto de 1990 com Bernstein já profundamente doente (aliás o maestro teve um ataque de tosse durante o terceiro andamento) tendo sido gravado e posteriormente editado em CD pela Deutsche Grammophon com o Titulo "The Last Concerto". Além de Beethoven o concerto contou com 4 peças de Britten.
Esta sétima Sinfonia tem uma característica curiosa. É de todas a que mais permaneceu como uma obra profundamente abstracta. Embora tenham tentado não tem como a Terceira uma marcha fúnebre e não perdeu como esta o epíteto de Eroica, não possui como a Quinta o som do destino, não é como a Sexta uma Pastoral e não tem como a nona uma letra para lhe atribuir um significado.
Não a sétima é o quisermos, uma dança, um hino ao ritmo, à vida ou uma meditação uma introspecção se assim desejarmos. É tudo e é nada no mesmo exacto instante.
Para Bernstein para quem Beethoven era "O" compositor (talvez acrescentando Mahler mas isso é uma outra história) este ultimo concerto deve ter soado a uma metáfora da vida; e que metáfora.
Felizmente o You Tube permite-nos ouvir o dito concerto ....
Já adquirir a dita obra é um pouco mais difícil mas podem comprar na Amazon UK com relativa facilidade (link directo na imagem em baixo).
E pronto agora façam como eu depois de ouvirem este hino ao ritmo e à dança coloquem o video anterior no minuto 16:19 - fim do primeiro andamento - e repitam o segundo até que a alma vos deixe de doer.
A única música que precisa de embalagem é a música de plástico.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Aniversário do Grande Mestre Ludwig van Beethoven
Faria hoje (ou fez ontem) anos aquele que para mim é o maior compositor de sempre: Ludwig van Beethoven. Se me pedissem o seguinte: Vais para uma ilha deserta e apenas podes levar obras de um compositor ... escolhe ... Beethoven Sempre !
O compositor de quatro ou cinco sinfonias de uma beleza e intensidade emocional difícil de explicar: Podem escolher entre a terceira, a quinta, a sétima ou a nona e em todas elas encontrarão um génio ímpar.
Dois concertos para piano pelo menos, uma boa dezena de sonatas, um concerto para violino que enfim, uma única ópera mas que ópera, um triplo concerto - para Violoncelo, Piano e Violino que é simplesmente perfeito. Isto só para vos falar assim de uma dezena de obras cujas melodias me vêm imediatamente à memória.
Foi bom o Google me ter recordado do feliz aniversário com um divertido Doodle que é também um jogo ...
O compositor de quatro ou cinco sinfonias de uma beleza e intensidade emocional difícil de explicar: Podem escolher entre a terceira, a quinta, a sétima ou a nona e em todas elas encontrarão um génio ímpar.
Dois concertos para piano pelo menos, uma boa dezena de sonatas, um concerto para violino que enfim, uma única ópera mas que ópera, um triplo concerto - para Violoncelo, Piano e Violino que é simplesmente perfeito. Isto só para vos falar assim de uma dezena de obras cujas melodias me vêm imediatamente à memória.
Foi bom o Google me ter recordado do feliz aniversário com um divertido Doodle que é também um jogo ...
E então e música ? Bom hoje acho que para não vos chatear de novo com a Nona, vos vou propor precisamente o Triplo Concerto para Violino, Violoncelo e Piano numa soberba interpretação de Perlman, Yo Yo Ma e Barenboim.
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