Publiquei há uns dias atrás este post:
Inicio de citação
Parece inacreditável mas o neto de Wagner faleceu no passado dia 21 de Março de 2010. O ex-director do festival de Bayreuth para quem também (vejam o artigo do Alex Ross no Unquiet Thoughts) me é dificil escrever um epitáfio sentimental tendo em conta as preferências políticas que exprimiu durante a sua vida em especial durante o período Nazi.
Porém do ponto de vista artístico não deixa de ser verdade que o seu trabalho (e aliás o do seu irmão mais velho também já falecido) à frente do referido festival foi brilhante, com a polémica bastante resultante possivelmente de uma verdadeira visão artística e criadora.
Aliás sendo Wolfang para além de neto de Wagner bisneto de Liszt outra coisa que não talento não se poderia mesmo esperar.
Fim de citação
Mantenho aqui o texto original como memória futura de algo de que me arrependo desde já. Que fique como recordação de como por vezes as aparências iludem e de como somos condicionados nos nossos preconceitos ou pré-concebidos. Escolhi não esconder o post anterior ou alterá-lo precisamente por causa disso. O facto é que depois de ler o comentário da Ematejoca e este post de João Galamba de Almeida procurei saber mais sobre Wolfgang e tenho de dizer com sinceridade que a palavra que o João utiliza (de forma geral não visando especificamente o meu post mas enfio a carapuça com a certeza de que é merecida) é justa: Foi um post desprezível o meu. As minhas desculpas.
Paz à sua alma. Se quiserem entender o significado verdadeiro da obra de Wolfang Wagner e de certa forma a sua vida (não será mesmo TODA a sua vida?) o post do João já referido é mais do que elucidativo.
A única música que precisa de embalagem é a música de plástico.
domingo, 28 de março de 2010
Rigoletto - Terceiro Episódio
Lembramos que se quiser começar a história no inicio pode ler (e ouvir) o segundo episódio e o primeiro episódio
A história assume contornos inesperados quando assim que Rigoletto se vai embora podemos ouvir Guilda confessar o seu amor por uma personagem que conheceu na Igreja (esta era a única saída permitida pelo pai). Essa personagem é obviamente o Duque que entretanto ouve essa confissão percebendo então que Guilda é a filha de Rigoletto. Os dois encontram-se e admitem o seu amor mas o Duque não revela a sua identidade dizendo-lhe que se chama Gualtier Maldé. Entretanto ouvindo barulho e tendo receio de ser apanhada pelo Pai Guilda envia o Duque embora, segue-se então uma belíssima ária na qual Guilda fala no doce nome do seu amor "Gualtier Maldé - Caro Nome"
O barulho era provocado por um grupo de nobres que chega a casa de Rigoletto com a missão de raptar aquela que eles pensam ser sua amante (trata-se na verdade de Guilda como já perceberam). Enganando o pai levam-no a colaborar no rapto da sua própria filha. E assim termina o primeiro acto com o pai em desespero quando percebe o que acabou de fazer.
A história assume contornos inesperados quando assim que Rigoletto se vai embora podemos ouvir Guilda confessar o seu amor por uma personagem que conheceu na Igreja (esta era a única saída permitida pelo pai). Essa personagem é obviamente o Duque que entretanto ouve essa confissão percebendo então que Guilda é a filha de Rigoletto. Os dois encontram-se e admitem o seu amor mas o Duque não revela a sua identidade dizendo-lhe que se chama Gualtier Maldé. Entretanto ouvindo barulho e tendo receio de ser apanhada pelo Pai Guilda envia o Duque embora, segue-se então uma belíssima ária na qual Guilda fala no doce nome do seu amor "Gualtier Maldé - Caro Nome"
O barulho era provocado por um grupo de nobres que chega a casa de Rigoletto com a missão de raptar aquela que eles pensam ser sua amante (trata-se na verdade de Guilda como já perceberam). Enganando o pai levam-no a colaborar no rapto da sua própria filha. E assim termina o primeiro acto com o pai em desespero quando percebe o que acabou de fazer.
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