Bem para quem estiver em Lisboa acabei de ler agora num jornal que Gerardo Ribeiro irá tocar amanhã no CCB com a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Gerardo Ribeiro é um dos maiores violinistas portugueses (lecciona actualmente nos Estados Unidos). Se tiverem oportunidade não percam a ocasião. É às 17h de amanhã no CCB os preços são entre €10 e €20. Integrado no ciclo Diálogos poderão ouvir obras de dois compositores sem duvida contrastantes: Berg e Schumann.
Por mim estou agora de saída para o Coliseu para ouvir a Filarmónica de São Petersburgo que irá tocar duas das minhas composições preferidas: O Concerto nº1 para Piano e Orquestra de Tchaikovsky e a suite do Lago dos Cisnes. Programa familiar com mulher e filho, o que torna a coisa ainda melhor ... A promessa é que amanhã vos contarei como foi.
PS: Acabei agora de vir do Estádio Universitário onde vi os nossos Lobos derrotar a Republica Checa por um expressivo 42-6. Foi muito engraçado ver o ambiente de tantos miúdos das escolas de Râguebi a invadirem o relvado no intervalo e no fim do jogo e poderem estar com os jogadores da nossa selecção sénior. Excelente promoção da modalidade, num jogo de que gosto muito ... deve ser a minha costela francesa :-) :-) ou talvez não ...
A única música que precisa de embalagem é a música de plástico.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Beethoven Sonata nº 12 Op. 26 (Marcha Fúnebre)
Esta sonata é bastante original na sua forma. Em primeiro lugar porque tem quatro andamentos. Em segundo lugar porque se inicia com um andamento relativamente lento para depois retomar o esquema "normal" que por agora os leitores mais atentos deste blog já conhecem ... rápido-lento-rápido.
Esta peça, em Lá Bemol Maior foi composta em 1800-1801 aproximadamente na mesma altura que Beethoven compunha a sua primeira sinfonia.
Para vos ilustrar esta peça escolhi um pianista de quem já falámos. Poderão ver aqui Emil Gilels (1916-1985), pianista russo considerado um especialista de Beethoven interpretar o primeiro andamento (Andante com variações).
Podem ouvir o segundo andamento (Scherzo, allegro molto) aqui pelo mesmo pianista como vos disse.
O terceiro andamento (Maestoso andante, marcia funebre sulla morte d'un eroe) que de certa forma prenuncia a terceira sinfonia de Beethoven (Eroica e aquele fantástico andamento lento). Oiçam este andamento aqui.
O andamento final (Allegro) pode ser ouvido aqui.
Conforme poderão ter constatado se leram os comentários a interpretação de Emil Gilel não é consensual. Poderão ouvir uma outra interpretação de um outro fantástico pianista Benno Moiseiwitsch para poderem comparar ... A primeira parte aqui e a segunda aqui (não está dividido por andamentos como no caso de Gilels) e é apenas o som (não tem video) mas garanto-vos que vale a pena ouvir.
Se me perguntarem qual dos dois prefiro tenho confessar que gosto mais da interpretação de Moiseiwitsch mas penso que é uma questão de detalhe porque realmente as duas interpretações são fora-de-série.
Esta peça, em Lá Bemol Maior foi composta em 1800-1801 aproximadamente na mesma altura que Beethoven compunha a sua primeira sinfonia.
Para vos ilustrar esta peça escolhi um pianista de quem já falámos. Poderão ver aqui Emil Gilels (1916-1985), pianista russo considerado um especialista de Beethoven interpretar o primeiro andamento (Andante com variações).
Podem ouvir o segundo andamento (Scherzo, allegro molto) aqui pelo mesmo pianista como vos disse.
O terceiro andamento (Maestoso andante, marcia funebre sulla morte d'un eroe) que de certa forma prenuncia a terceira sinfonia de Beethoven (Eroica e aquele fantástico andamento lento). Oiçam este andamento aqui.
O andamento final (Allegro) pode ser ouvido aqui.
Conforme poderão ter constatado se leram os comentários a interpretação de Emil Gilel não é consensual. Poderão ouvir uma outra interpretação de um outro fantástico pianista Benno Moiseiwitsch para poderem comparar ... A primeira parte aqui e a segunda aqui (não está dividido por andamentos como no caso de Gilels) e é apenas o som (não tem video) mas garanto-vos que vale a pena ouvir.
Se me perguntarem qual dos dois prefiro tenho confessar que gosto mais da interpretação de Moiseiwitsch mas penso que é uma questão de detalhe porque realmente as duas interpretações são fora-de-série.
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