Houvesse internet e blogosfera em 1974 e certamente teríamos um post quase como este às 22h:55 do dia 24 de Abril de 1974.
E depois do adeus ...
Para os nossos amigos brasileiros que eventualmente não saberão esta foi a primeira senha da revolução do 25 de Abril de 1974 transmitida exactamente às 22:55 do dia 24 de Abril.
Quase como este porque não haveria certamente explicações e cravos mas essas foram as liberdades poéticas que me permiti. 25 de Abril sempre.
A única música que precisa de embalagem é a música de plástico.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Desafio Músical
Não se esqueçam do desafio musical colocado aqui ! Por agora o quadro de Honra está assim:
1º Tarzan 4105
2º pºg 3839
3º Eu 2985
1º Tarzan 4105
2º pºg 3839
3º Eu 2985
Chopin - Nocturnos
Chopin é normalmente considerado ser o criador deste tipo de peça. Porém como vimos John Field já tinha anteriormente ensaiado a composição de peças cujas características estão muito próximas de um Nocturno.
Em todo o caso estas serão as peças mais interpretadas deste compositor. Ouvidas ad-nauseam desde os bancos da escola até às salas de concerto. E como sabemos quando algo é consumido em excesso geralmente acabamos por enjoar.
Por outras palavras as melodias dos nocturnos sofrem do facto de já não conterem o elemento de surpresa necessário. Porém isto só é verdade em parte. Basta que sejam interpretados por uma pianista de eleição como a Maria João Pires para que nos esqueçamos de tudo o que ouvimos ...
Para começar esta nossa viagem pelos nocturnos fiquem assim com o Nocturno Nº1 dedicado a Marie Pleyel esposa do editor e virtuoso pianista Camille Pleyel interpretado por Maria João Pires.
Tal como a maioria dos restantes nocturnos esta obra assume uma forma A-B-A em que A é uma parte mais lírica, mais "cantada" enquanto a parte B encerra o drama da composição.
Este Nocturno faz parte do Op. 9 composto entre 1830/1832 e publicado em 1833 juntamente com dois outros nocturnos. O nº2 em Mi bemol maior e o nº 3 em Si Maior.
Em todo o caso estas serão as peças mais interpretadas deste compositor. Ouvidas ad-nauseam desde os bancos da escola até às salas de concerto. E como sabemos quando algo é consumido em excesso geralmente acabamos por enjoar.
Por outras palavras as melodias dos nocturnos sofrem do facto de já não conterem o elemento de surpresa necessário. Porém isto só é verdade em parte. Basta que sejam interpretados por uma pianista de eleição como a Maria João Pires para que nos esqueçamos de tudo o que ouvimos ...
Para começar esta nossa viagem pelos nocturnos fiquem assim com o Nocturno Nº1 dedicado a Marie Pleyel esposa do editor e virtuoso pianista Camille Pleyel interpretado por Maria João Pires.
Tal como a maioria dos restantes nocturnos esta obra assume uma forma A-B-A em que A é uma parte mais lírica, mais "cantada" enquanto a parte B encerra o drama da composição.
Este Nocturno faz parte do Op. 9 composto entre 1830/1832 e publicado em 1833 juntamente com dois outros nocturnos. O nº2 em Mi bemol maior e o nº 3 em Si Maior.
Subscrever:
Mensagens (Atom)