No dia 2 de Novembro dizia Moura Aveirense comentando um post que era ao mesmo tempo a explicação de um termo para o nosso dicionário e também um post sobre Cecília Bartolli: "O disco é excelente. Quanto às fotografias, acho interessante a ideia, mas a figura da capa ficou horripilante, a meu ver (se calhar era mesmo esse o objectivo!). Tentei comprar bilhetes para o concerto de Madrid, mas esgotaram em uma hora :(". Gi por seu lado explicava que na verdade a operação ainda era pior do que eu pensava : "Fernando, a castração implicava a remoção total dos testículos, porque a intenção era não deixar que se fizesse a produção de testosterona pelos mesmos, embora ainda houvesse alguma produção por outras glândulas (suprarrenais).O corte do tal canal é a vasectomia que é usada para impedir a passagem dos espermatozóides e a fecundação.Concordo com a Moura, a imagem da capa é horrível." mdsol voltava depois de uma ausência (tínhamos saudades): "Ando a perder tanta cisa importante por aqui por manifesta falta de tempo. :))))". A minha mana Lucia por seu lado ficava contente por ter gostado do presente: "Quem foi amiguinha, quem foi?! Ainda bem que gostaste. Bj"
No dia 8 de Novembro Pianoman completava as nossas recomendações com : "Quanto à Sonata "appassionata" (nome não atribuído pelo compositor) de Beethoven, é de referir que poderá ser ouvida na próxima 4ª feira no Grande Auditório da Fund. Calouste Gulbenkian interpretada pelo pianista Radu Lupu." filoxera pedia-nos ajuda para a selecção de uma obra de música clássica calma : "Um verdadeiro roteiro musical de lés a lés. Muito bem! Sabe, não sou conhecedora da música clássica, o que lamento. Aproveito para lhe perguntar se me diz, sff, um trecho de música calma que seja susceptível de interpretação em violino, para um texto que tenho andado a magicar. Pode ser? Obrigada. Um beijinho." Que vergonha a minha, acho que nunca cheguei a responder. Se ainda for a tempo talvez recomende Vocalise de Rachmaninoff ou então Thais de Massenet por exemplo em ambos os casos as músicas pretendem representam a voz interior de um ser humano "preso" em reflexões ...
No dia 8 de Novembro um post sobre o tema "Porque não gostam as pessoas de música clássica" fez estalar alguma polémica. começou Blogger por concordar comigo : "Fernando,subscrevo em absoluto tudo o que disse! o meu objectivo com o meu blog pretende ser o mesmo. Força nisso!" Mário por seu lado concordava com algumas partes e discordava de outras: "Excelente texto, Fernando, a abrir polémica. Parabéns.
Três achegas:
1. Ontem a Casa da Música tinha muitas vagas e o pessoal saiu murcho. Poucas palmas. O concerto foi chato, longo e muito fraco. Admira que as crianças (bastantes) e jovens presentes deixem de gostar de "música clássica" ?
2."O que é triste não é a diferença de gostos, o que é triste é a ignorância e o apego ao desconhecimento ..."
Eu não ouço nem quero saber de Hip Hop. Tenho mesmo apego ao seu desconhecimento. Como diz um amigo meu, "não ouvi e não gostei". É grave? Tenho obrigação de conhecer TUDO para poder apreciar?
3. "Música clássica" não é sinónimo de sublime e imperdível. Há muita coisa dispensável, mal tocada e aborrecida. Quantas pessoas não se terão perdido assim ? É que tem de se distiguir o melhor do pior, não impingir "boleros de ravel" nem "adagios de albinoni" por bandas amadoras que se traduzem em estopadas , em assassínios de gosto, tão abundantes por aí.
Desafio: só pode gostar de "música clássica" quem se educou a distinguir boa e má música.
Nisso é que o o blog do Fernando (pode) ajuda(r)." Por outro lado um anónimo dava um exemplo de um concerto bom para a promoção junto dos mais novos: "Ainda há muita gente que gosta e aposta em fazer projectos de boa música, e que como prova disso ainda ontem vi um flyer para um concerto no europarque que me pareceu bastante interessante. Um concerto de Música classica, com desenhos animados e história legendada. www.yduko.com Para todas as familias que queiram educar o gosto musical dos pequenotes." Dialectos de Ternura como sempre simpaticamente concordava: "Gosto imenso de lê-lo!
Aprecio a maneira calma e serena com que expõe as suas ideias e opiniões, nunca forçando a «mão» Concordo com a sua análise final sobre a ignorância e o apego ao desconhecimento, mas será realmente assim tão simples?
Seria deveras interessante uma análise mais pormenorizada e aprofundada do tema.
Para disfrutarmos em plenitude da beleza deste género musical, investimos num bom equipamento de som para assim podermos usufruir da máxima qualidade dos cd, tambem eles de boa qualidade.
Se eu poderia viver sem a música clãssica?
Podia, mas não seria a mesma coisa.
Desejo-lhe tudo de bom!
Vou-me, ando a curar a gripe!
zia"
Eva Gonçalves por seu lado dizia : "Concordo que se deve na maioria das vezes, ao desconhecimento de muita música clássica. Não há hábitos de ouvir música clássica senão em casas particulares de apreciadores,escolas de música ou em grandes concertos. Ela é pouco divulgada. Temos apenas uma estação de rádio que a divulga(?)... e na tv, é verdade que há canais temáticos, mas nos generalistas, ela também deveria estar presente. Lembro-me que as primeiras óperas que vi foram na tv. Mas as pessoas têm tendência a dizer que não gostam mesmo sem conhecer... é verdade para este tipo de música, como para o heavy metal...ou para o fado...
Conheço poucas pessoas que não gostam de música clássica. Depois conheço aquelas que dizem gostar, mesmo sem conhecer grande coisa... e aquelas que não conhecendo, tenho a certeza, gostariam...Não penso que o gosto se eduque... ou os membros de uma mesma família, teriam os mesmos gostos, e nem sempre isso acontece...mas os ouvidos, esses educam-se, de preferência a ouvir um leque variado de música para optar segundo preferências individuais, e, como em vários outros domínios, a ouvir, sem pré-julgamentos. Também concordo que é triste esse apego a uma resposta fácil, dizendo não apreciar, desconhecendo a enorme diversidade dentro de um género que é aglomerado como um todo, mas que comporta diversos estilos de diversos compositores, abrange diversas épocas e até me custa acreditar que alguém diga que não gosta, sem sequer a conhecer minimamente, mas infelizmente, penso que será o que se passa...
Cumprimentos e continue com o bom trabalho aqui no blogue". Mário por fim respondia à nossa resposta dizendo: "Caro Fernando, Vejo que concorda com George Steiner, que afirma e "demonstra" não poder distinguir-se absolutamente a boa da má música; pois se a beleza estiver nos sentidos do observador, nada feito, não há critérios objectivos. Custa-me muito aceitar este ponto de vista. Cai por terra o papel da razão e do conhecimento. Isto leva muito longe, sei, mas penso que o Fernando, embora com o seu lado "apaixonado" e "subjectivo", põe neste blog um empenho tão grande em contribuir para uma melhor apreciação da música, que não vejo como argumenta (exagerando) que "um pai embevecido pode ouvir beleza no chiar de um filho roçando um arco numas quaisquer cordas", que é...a negação da música! Lá terei de oivir Hip Hop...."
A dia 10 de Novembro tínhamos um comentário belo e intrigante de um anónimo : "Numa radiante manhã de domingo podemos fazer muita coisa,como em todos os nossos tempos livres!Que tal olhar para o nosso lado..."
No dia 12 aconteceu a primeira referência a este conjunto de celebração dos 1000 posts que já vai em 39 partes ... mas sobre este post e outros onde discutimos como celebrar os 1000 faremos um especial.
No dia 14 Moura Aveirense mais uma vez revoltava-se (e bem) contra o esquecimento de Aveiro nas nossas recomendações: "Mais uma vez, Aveiro foi esquecido ;) Um pouco em cima da hora, ver aqui ! Raul Martins por seu lado insistia sobre a diferença entre Gaia e a Invicta Cidade do Porto: "Só agora vi a tua sugestão do Concerto na FNAC. Mas não é no Porto, Fernando, é em Vila Nova de Gaia. Temos que lutar pela nossa afirmação em relação ao Porto.. eh!eh!eh! E não sabes o dia e as horas do Concerto em Amarante?.Está tudo bem por aí? Um abraço tribal"
No dia 15 de Novembro Mário completava de forma excelente o nosso post sobre o termo "Fuga" . "Mais uma vez, parabéns, e não resisto a umas "variações". "Fuga" significa perseguição: a linha melódica tem de ser única, composta de forma a permitir várias sequências de desenvolvimento que se "perseguem". Na fuga clássica, o contraponto é exigido. Para cada "parte" que entra, outra parte (anterior)faz o contraponto. Para o ouvinte, o desafio é identificar onde o tema principal é retomado, e por quantas vezes o compositor conseguiu prolongar a retoma: de facto, a fuga é uma das mais difíceis e complexas formas musicais. Fugas em três partes são relativamente frequentes; em quatro já é mais raro; em cinco e sete partes não há nenhuma. Bach compôs uma em 13 partes (!!!). Uma fuga bem conhecida é o Kyrie do Requiem de Mozart."
A única música que precisa de embalagem é a música de plástico.
sábado, 18 de setembro de 2010
Coro de Câmara de Setúbal admite novas Coralistas
Conforme vem explicado no Blogue Bem Temperado. Jovens (de espírito) de Setúbal e arredores (ou de ainda mais longe só depende da motivação :-)) já sabem o que têm a fazer ... É que se ao vivo é outra coisa então participar ainda é melhor ! Também podem ler mais informação no blogue oficial do agrupamento.
Subscrever:
Mensagens (Atom)