No blog Fantasia Musical, sempre atento a blogs que demonstrem como este meio pode ser utilizado para fins construtivos e didácticos houve um post sobre um trabalho sobre o Darfur executado por uns alunos que me chamou a atenção. Fui ver de que se tratava e fiquei rendido.
Fiquei rendido de tal forma que aqui fica o convite para o visitarem. E porque acredito que estes alunos merecem o nosso aplauso não lhes regateiem o apoio, nem ao Darfur claro está.
A única música que precisa de embalagem é a música de plástico.
domingo, 16 de março de 2008
Beethoven - 8ª Sinfonia Op. 93 em Fá Maior
Tal como a 4ª sinfonia a 8ª também sofre do problema de ter sido composta entre duas obras de tal forma marcantes que face a estas parece uma obra menor. Na realidade não poderíamos estar mais longe da verdade. A 8ª sinfonia de Beethoven é ela também uma obra de arte notável e não fosse existirem as restantes e estaríamos aqui a dizer: Ah, a oitava sinfonia de Beethoven.
Aliás o próprio Beethoven que era pouco dado a comparar as suas obras dizia da mal amada oitava : " Um dia ainda hão-de gostar dela. É uma questão de tempo". Porém na verdade no seu tempo a oitava sinfonia pareceu a muitos ser um retrocesso. A negação de toda a expansão do género sinfónico que Beethoven havia conseguido nas suas anteriores sinfonias 3, 5, 6 e 7. Como demonstraremos trata-se no entanto de um equivoco.
A oitava sinfonia foi composta em 1812 tendo sido estreada em 1814 uns meses após a sétima num concerto em que esta também foi tocada. Esta sinfonia em Fá Maior (Op. 93) é constituída por quatro andamentos.
O primeiro andamento (Allegro vivace e con brio) : Contrariamente às sinfonias anteriores nesta não existe qualquer tipo de introdução sendo tocado de imediato o primeiro tema.
Do segundo andamento (Scherzando - Allegretto) Berlioz diz que é como se tivesse sido escrito de uma só vez, à primeira tal a naturalidade que transmite. Sabemos porém que muitas vezes essa aparente facilidade apenas se consegue com um trabalho intenso.
O terceiro andamento (Tempo di Menuetto) é um aparente regresso de Beethoven às origens do género sinfónico. Este é um dos andamentos que justifica a opinião prevalecente de que este é um regresso ao passado, a Haydn. Mas trata-se de uma ilusão provocada pelo "tempo de minueto" dado que nunca Haydn ou Mozart teriam escrito um andamento assim. A forma "antiga" não espartilha a criatividade.
O quarto andamento (Allegro vivace) é o corolário de uma obra que só é comum na sua aparência. Este quarto andamento é o mais significativo de toda a obra, nomeadamente pelo facto da coda do mesmo ser uma das mais elaboradas de todas as obras de Beethoven.
Oiçam aqui a interpretação de Herbet von Karajan desta sinfonia.
Aliás o próprio Beethoven que era pouco dado a comparar as suas obras dizia da mal amada oitava : " Um dia ainda hão-de gostar dela. É uma questão de tempo". Porém na verdade no seu tempo a oitava sinfonia pareceu a muitos ser um retrocesso. A negação de toda a expansão do género sinfónico que Beethoven havia conseguido nas suas anteriores sinfonias 3, 5, 6 e 7. Como demonstraremos trata-se no entanto de um equivoco.
A oitava sinfonia foi composta em 1812 tendo sido estreada em 1814 uns meses após a sétima num concerto em que esta também foi tocada. Esta sinfonia em Fá Maior (Op. 93) é constituída por quatro andamentos.
O primeiro andamento (Allegro vivace e con brio) : Contrariamente às sinfonias anteriores nesta não existe qualquer tipo de introdução sendo tocado de imediato o primeiro tema.
Do segundo andamento (Scherzando - Allegretto) Berlioz diz que é como se tivesse sido escrito de uma só vez, à primeira tal a naturalidade que transmite. Sabemos porém que muitas vezes essa aparente facilidade apenas se consegue com um trabalho intenso.
O terceiro andamento (Tempo di Menuetto) é um aparente regresso de Beethoven às origens do género sinfónico. Este é um dos andamentos que justifica a opinião prevalecente de que este é um regresso ao passado, a Haydn. Mas trata-se de uma ilusão provocada pelo "tempo de minueto" dado que nunca Haydn ou Mozart teriam escrito um andamento assim. A forma "antiga" não espartilha a criatividade.
O quarto andamento (Allegro vivace) é o corolário de uma obra que só é comum na sua aparência. Este quarto andamento é o mais significativo de toda a obra, nomeadamente pelo facto da coda do mesmo ser uma das mais elaboradas de todas as obras de Beethoven.
Oiçam aqui a interpretação de Herbet von Karajan desta sinfonia.
Recomendação quase em cima da hora (Aveiro - 21:30)
Eu sei que é uma recomendação em cima da hora. Mas se estais a ler-me na zona de Aveiro sugeria-vos o seguinte concerto. Este texto foi retirado - sem permissão, desculpa mas estou de saída para o concerto dos violinhos no CCB - do blog Moura Aveirense, onde poderão encontrar a restante informação (o programa por exemplo). Já sabem o meu conselho, não se deixem vencer pelo sofá, pelas pantufas ou pela caixa mágica e vão ver música ao vivo porque: Ao vivo é outra coisa.
Concerto de Páscoa pela Orquestra Filarmonia das Beiras na Igreja da Misericórdia
O Concerto de Páscoa pela Orquestra Filarmonia das Beiras que irá interpretar “Missa em Sol Maior, BWV 236” de J. S. Bach e “Stabat Mater” de Pergolesi, realiza-se este Domingo, dia 16 de Março, às 21.30 horas, na Igreja da Misericórdia. Tem entrada livre.
No âmbito da iniciativa “Viver Aveiro – Quaresma Páscoa” realiza-se este Concerto de Páscoa pela Orquestra Filarmonia das Beiras. O programa de animação tem como finalidade assinalar a Páscoa em Aveiro, integrando uma série de actividades culturais realizadas no concelho.
Interpretada pela Orquestra Filarmonia das Beiras, o concerto conta ainda com as participações do Coro de Santa Joana; Carolina Raposo, soprano; Margarida Reis, contralto; João Cipriano Martins, tenor; Tiago Matos, barítono; e António Mário Costa, será o maestro convidado.
Concerto de Páscoa pela Orquestra Filarmonia das Beiras na Igreja da Misericórdia
O Concerto de Páscoa pela Orquestra Filarmonia das Beiras que irá interpretar “Missa em Sol Maior, BWV 236” de J. S. Bach e “Stabat Mater” de Pergolesi, realiza-se este Domingo, dia 16 de Março, às 21.30 horas, na Igreja da Misericórdia. Tem entrada livre.
No âmbito da iniciativa “Viver Aveiro – Quaresma Páscoa” realiza-se este Concerto de Páscoa pela Orquestra Filarmonia das Beiras. O programa de animação tem como finalidade assinalar a Páscoa em Aveiro, integrando uma série de actividades culturais realizadas no concelho.
Interpretada pela Orquestra Filarmonia das Beiras, o concerto conta ainda com as participações do Coro de Santa Joana; Carolina Raposo, soprano; Margarida Reis, contralto; João Cipriano Martins, tenor; Tiago Matos, barítono; e António Mário Costa, será o maestro convidado.
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