A única música que precisa de embalagem é a música de plástico.
terça-feira, 7 de abril de 2015
Je suis triste
Publiquei neste blog há umas semanas um post sobre o atentado de Paris. Desde aí algumas outras atrocidades em nome de uma religião foram cometidas. Portanto sim também sou Kenia como também me chocam todas as outras formas de violência em nome de qualquer religião seja ela qual for.
Recentemente em relação ao ultimo genocídio a mensagem do primeiro-ministro Inglês tornou-se muito popular na net pela franqueza e força que transmite. Pois bem caro David Cameron tenho uma novidade para si: Sabe que o Estado Islâmico não produz armas? Sabe que as armas utilizadas são fabricadas na maioria dos casos pelo Ocidente e quem sabe pela sua Inglaterra? diz que não lhes vende directamente ... Pois mas sabe com toda a certeza que são aliados seus que financiam aquela barbárie.
A pior hipocrisia do Ocidente não é não se revoltar, não é não criar manifestações de apoio. Essas também são erradas mas pior, muito pior é o Ocidente é deixar que o capital, a economia ou uma suposta estabilidade geo-politica permitam que associações criminosas complexas se organizem utilizando o sistema financeiro para pagar armas. Quase que apostaria que deverão existir membros do estado islâmico com acções nas principais bolsas da Europa e do Mundo.
Follow the Money ! Congelem, Apropriem-se, Fechem paraísos fiscais. Deixem-se de hipocrisias. Sabem perfeitamente qual o ciclo do dinheiro que alimenta a compra de armas e sabem perfeitamente como estas lhes chegam às mão. Portanto caro David Cameron sugiro-lhe que comece ai pela sua city e faça umas perguntas indiscretas aos seus bancos ... Palpita-me que se o fizesse teria mais resultados práticos do que a sua linda mensagem de Páscoa, que diga-se é melhor que nada, mas é como se querendo acabar com uma infestação de formigas pegasse na ultima da fila e lhe dissesse : "Bad Girl", "Bad Girl".
E pronto para ficarmos com música para acalmar os espiritos e restaurar na medida do possível alguma fé na humanidade fiquemos com Bach numa interpretação diferente de Bobby McFerrin.
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