Nasceu em Marselha a 7 de Janeiro 1922 tendo falecido a 20 de Maio de 2000. Jean-Pierre Rampal é um dos melhores flautistas de sempre sendo conhecido por ter trazido à Flauta o protagonismo como instrumento solista que tinha perdido desde o século XVIII.
Jean-Pierre Rampal é conhecido como o "Homem da Flauta de Ouro" por ser o dono da única flauta em Ouro manufacturada pelo célebre fabricante de Flautas Louis Lot. Rampal tocou com essa flauta até 1958 altura em que a substituiu por uma outra fabricada também em ouro por william S. Waynes. Rampal achava que o metal transmitia ao som uma qualidade diferente da prata.
Ainda durante a guerra Rampal é igualmente conhecido por ter participado numa emissão clandestina de rádio emitida em Paris nos inicios de 1944 em que interpretou obras proíbidas pelos Nazis por terem ligações judaicas ... Hindemith, Schoenberg e Milhaud. Rampal era também conhecido entre os seus colegas por estar sempre disponível para ajudar.
Voltando à musica propriamente dita Rampal é conhecido como referimos por ter trazido a flauta de volta a uma posição de destaque. Interpretou praticamente todo o reportório existente para o instrumento (veja aqui uma interpretação de Bach) tendo inclusivamente alargado o seu ambito quer através de peças escritas especialmente para ele (Rampal) de que se destaca sem dúvida a de Poulenc quer através de transcrições que ele próprio executava (por exemplo o concerto para Violino de Kachaturian).
A única música que precisa de embalagem é a música de plástico.
domingo, 21 de outubro de 2007
Bach - Obras para instrumentos de sopro
Tenho de começar por confessar que oiço muito menos obras de sopro do que obras para cordas. Não sei porquê, porque na verdade noutros géneros de música, por exmeplo o Jazz até são os meus instrumentos preferidos.
Possivelmente estará relacionado com o facto de que é um reportório pouco tocado e em que os solistas são geralmente menosprezados se comparados com os seus colegas violinistas ou pianista. Injustamente diga-se.
Vem esta conversa também a propósito do interprete que escolhi para ilustrar esta faceta da obra de Bach. Este interprete já falecido, Jean-Pierre Rampal lutou muito para dar à flauta, o seu instrumento de eleição essa visibilidade. esta gravação é bastante antiga mas não deixa de ser uma verdadeira maravilha.
Para aqueles que como eu cresceram com os Marretas irão eventualmente lembrar-se
deste número. Lindo, cómico, inteligente ... São coisas como estas que levam a música clássica a todos ... reparem só como a Miss Piggy falha a entrada por duas vezes, mas não vou estragar o resto da surpresa :-)
Possivelmente estará relacionado com o facto de que é um reportório pouco tocado e em que os solistas são geralmente menosprezados se comparados com os seus colegas violinistas ou pianista. Injustamente diga-se.
Vem esta conversa também a propósito do interprete que escolhi para ilustrar esta faceta da obra de Bach. Este interprete já falecido, Jean-Pierre Rampal lutou muito para dar à flauta, o seu instrumento de eleição essa visibilidade. esta gravação é bastante antiga mas não deixa de ser uma verdadeira maravilha.
Para aqueles que como eu cresceram com os Marretas irão eventualmente lembrar-se
deste número. Lindo, cómico, inteligente ... São coisas como estas que levam a música clássica a todos ... reparem só como a Miss Piggy falha a entrada por duas vezes, mas não vou estragar o resto da surpresa :-)
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