domingo, 25 de maio de 2008

Le Malade Imaginaire - Música

Outra questão interessante que trouxe um leitor ao nosso blog. Pensamos que a resposta que este leitor procurava se encontra no facto de muitas das peças de Molière terem música incidental ou terem também ballet ou inclusivamente terem sido adaptadas a Operas-Ballet como é o caso do Doente Imaginário adaptado por Charpentier. Podem saber mais sobre este compositor aqui.

Para que serve a música clássica?

Para que serve a música clássica ? Outra boa questão colocada na semana passada. Para que serve a arte de uma forma geral poderia ser uma forma de enquadrar esta questão. Admito que em relação a esta não me sinto preparado para uma resposta. Alguém quer tentar?

Chopin - Estudo Revolucionário (Op. 10 - 12)

Esta foi uma outra das pesquisas desta semana que nos pareceu interessante. Na verdade e adequadamente em termos de datas tínhamos falado deste estudo aqui . Tratava-se porém de um artigo bastante curto e que não explicava a razão desta denominação.

Chopin escreveu este estudo em 1831 em Stuttgart quando segundo a história teria acabado de saber da tomada de Varsóvia pelos Russos. Sabemos claro que é arriscado colocar na música os sentimentos exteriores que o assolavam mas parece claro que a angústia pelo destino do seu pai e da sua pátria estão presentes neste estudo, revolucionário porque marca o fim da rebelião polaca.

Beethoven - Appassionata

Esta foi uma das pesquisas mais frequentes da semana passada. Já tínhamos falado desta sonata aqui. Trata-se do Opus 57 em Fá Menor. O nome não foi escolhido por Beethoven.

Paganini - O mágico do violino

Parece-nos justo depois de termos falado de um compositor que se notabilizou pelas suas obras para piano (Chopin) falarmos de um músico que ficou sobretudo conhecido como instrumentista, mais precisamente como virtuoso violinista.

Claro que estamos a falar de Niccolò Paganini. Como decerto sabem este virtuoso era também compositor embora as más línguas digam que compunha apenas para fazer valer o seu imenso talento enquanto violinista, tradição que aliás marca fortemente o período romântico e valeu a muitos compositores (de que vamos falar) alguma incompreensão precisamente por as suas obras não serem construídas para fazer valer o virtuosismo de um executante solista.

O facto é que Paganini tem o seu lugar na história da música sendo as suas obras para Violino ainda hoje interpretadas, muitas fazendo parte do reportório obrigatório de qualquer violinista solista. Para além disso embora seja verdade que a maioria das técnicas que Paganini executava fossem já conhecidas este interprete teve o mérito de as sistematizar e dessa forma criar uma referência em termos de execução e contribuir dessa forma decisiva para o estabelecimento do Violino como instrumento solista.

Para ilustrar este post inicial de Paganini resolvemos mostrar-vos o grande Jascha Heifetz a interpretar o Capricio Nº 24 (Op. 1) em Lá menor que podem ver aqui. Como nota de rodapé saliente-se que a parte de piano não é de Paganini mas sim de Schumann. Pessoalmente acho-a perfeitamente dispensável, redundante e chata. Teria preferido mostrar-vos uma versão apenas com violino mas a interpretação de Heifetz vale o sacrifício (abstraiam-se do piano ...).

Concerto em Évora no dia 31 de Maio

Uma nova orquestra de jovens violoncelistas do Conservatório Regional de Setúbal pediu-nos para divulgarmos os seus concertos, o que fazemos claro com todo o gosto. Aliás convido todas as escolas do país ou todos os que saibam de iniciativas relacionadas com a música clássica mesmo que seja ao nível da aprendizagem para me enviarem essa informação.

Garanto que lhes darei todo o destaque, não é que tenha muitos leitores mas o passa-palavra às vezes faz milagres.

Para já e por consulta ao seu blog fiquei a saber que o seu próximo concerto será em Évora no Teatro Garcia de Resende Sábado 31 de Maio às 15h. Na próxima quinta voltarei a falar-vos deste concerto para não se esquecerem mas por agora aqui fica o merecido destaque. Marquem já na agenda: Próximo Sábado 31 de Maio, 15h Évora.

Vão já batalhando com o vosso sofá, tratem de o pôr a um canto, arrumem as pantufas e vão a Évora porque Ao vivo é outra coisa !

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