Parece-nos justo depois de termos falado de um compositor que se notabilizou pelas suas obras para piano (Chopin) falarmos de um músico que ficou sobretudo conhecido como instrumentista, mais precisamente como virtuoso violinista.
Claro que estamos a falar de Niccolò Paganini. Como decerto sabem este virtuoso era também compositor embora as más línguas digam que compunha apenas para fazer valer o seu imenso talento enquanto violinista, tradição que aliás marca fortemente o período romântico e valeu a muitos compositores (de que vamos falar) alguma incompreensão precisamente por as suas obras não serem construídas para fazer valer o virtuosismo de um executante solista.
O facto é que Paganini tem o seu lugar na história da música sendo as suas obras para Violino ainda hoje interpretadas, muitas fazendo parte do reportório obrigatório de qualquer violinista solista. Para além disso embora seja verdade que a maioria das técnicas que Paganini executava fossem já conhecidas este interprete teve o mérito de as sistematizar e dessa forma criar uma referência em termos de execução e contribuir dessa forma decisiva para o estabelecimento do Violino como instrumento solista.
Para ilustrar este post inicial de Paganini resolvemos mostrar-vos o grande Jascha Heifetz a interpretar o Capricio Nº 24 (Op. 1) em Lá menor que podem ver aqui. Como nota de rodapé saliente-se que a parte de piano não é de Paganini mas sim de Schumann. Pessoalmente acho-a perfeitamente dispensável, redundante e chata. Teria preferido mostrar-vos uma versão apenas com violino mas a interpretação de Heifetz vale o sacrifício (abstraiam-se do piano ...).
abstraiam-se do piano??? hehehehe
ResponderEliminarNão oiçam o violino se quiserem manter os vossos tímpanos sãos! assim sim !
(brincadeirinha, claro...)
LOL ... touché, touché.
ResponderEliminarNeste caso particular claro está :-)
Na realidade não sei o que deu ao Schumann para achar que era necessário um acompanhamento. Sabe?
Gostei do Post e fiquei com uma curiosidade. Niccoló Paganini é o Mr Paganini que Ella Fitzgerald tanto elogia numa das suas canções?
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