Celebra-se hoje o dia Mundial dos Cuidados Paliativos. Este post existe em grande parte porque a Mafalda, voluntária em Cuidados Paliativos, me tem vindo a sensibilizar para a necessidade de existir no nosso país uma muito maior consciência do que são este tipo de cuidados e do direito que todos temos à sua existência.
A nossa sociedade preocupa-se muito com o tratamento dos que têm ainda oportunidade para contribuir - numa perspectiva egoísta enquanto sociedade - de forma material para o nosso progresso.
Esquecemos-nos porém que quem está a morrer (e estamos todos) merece exactamente a mesma atenção não só pelo que já contribuiu mas sobretudo porque ao fazê-lo estamos também a realizar a verdadeira dimensão do ser humano, que é precisamente a capacidade de cuidar de todos independentemente do seu destino imediato, ou longínquo, ou do seu valor material ou imaterial.
O que nos deve importar é apenas uma coisa: em qualquer circunstância da nossa vida o nosso semelhante deve poder viver com qualidade, com respeito e com dignidade. É nosso absoluto dever garantir que isto acontece, sempre.
O que podemos fazer?
Muito. Para quem queira ser activo neste âmbito recomendo que visitem o site da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos aqui. Podem também ler o post da Laurinda Alves sobre este tema aqui.
Numa das minhas composições preferidas diz Schiller com a música de Beethoven : Os Homens são todos iguais. E são-no, sempre, desde o nascimento até à morte. Lutemos para que isto aconteça de verdade e fiquem com o andamento final da Nona de Beethoven aqui.