Amanhã não haverá post. Estarei em Castelo Branco a assistir ao Concerto dos Violinhos. Hoje era suposto continuar a falar-vos da Sexta Sinfonia mas sinceramente não estou muito inspirado para a poesia bucólica da obra.
Como acho que não devo neste espaço fazer posts contrariado poderia simplesmente abster-me de o fazer hoje e procurar inspiração na paisagem rural da Beira.
Estava neste processo de dúvida quando me lembrei que ainda não falei aqui da minha outra paixão. A música popular de expressão francesa dos anos 40-80. Aliás esse é um projecto de um outro blog que um dia nascerá, juntando talvez a música popular brasileira e a portuguesa. Logo veremos. Mas vem isto a propósito do facto de não vos ter contado o quão contente fiquei com o Oscar do filme "La Môme".
A Edith Piaf foi uma das cantoras que melhor soube transformar a canção de rua de Paris em verdadeira arte e neste filme a Marion Cotillard faz um papel que escapa a toda a adjectivação. Tive a sorte de o ir ver (foi mesmo sorte porque aconteceu um pouco por acaso) e posso dizer-vos que há muito não me emocionava tanto com um filme.
Fiquem hoje portanto com uma pequena transgressão, pequena porque de certa forma este também é um clássico. Edith Piaf canta La vie en Rose em 1954 num programa televisivo aqui.