Estou a escrever este post literalmente ao mesmo tempo que estou a ouvir no quarto ao lado o meu filho a estudar precisamente um destes concertos de Haydn. Este post insere-se na série de posts que estou a escrever por ocasião do 200º aniversário do falecimento de Haydn.
Haydn escreveu 4 concertos para violino dos quais apenas 3 chegaram aos nossos dias e nenhum no documento original. Destes concertos há pelo menos 2 que são relativamente conhecidos dado que fazem parte dos métodos de ensino e do reportório para esse efeito de alguns métodos, entre os quais o método Suzuki de que falámos há uns dias.
O Concerto nº 1 em Dó Maior Hob VIIa/1, que é aquele que estou a ouvir em som de fundo enquanto escrevo, e que foi composto numa data que pode variar entre 1760 e 1765 e de que vos proponho ouvir o primeiro andamento por Joshua Bell (uma das grandes promessas de jovens violinistas da actualidade) aqui. Já agora proponho-vos que ouçam uma outra versão por Pinchas Zukermann aqui e me digam qual preferem. Temos aqui uma quesilia familiar dado que eu prefiro o segundo enquanto o meu filho (que entretanto veio ter comigo) prefere o primeiro ...
A propósito dos outros concertos de Haydn para violino gosto especialmente do Concerto nº4 em Sol Maior (Hob VIIa/4) composto em 1769 (?) de que vos proponho ouvir aqui uma versão do ano passado do segundo andamento, continuando em família com o meu filho ... Não foi propriamente perfeito mas numa audição às vezes os nervos levam a melhor. Este andamento para mim é lindíssimo e o meu preferido de todos os concertos de Haydn. Oiçam aqui uma outra versão de um violinista Hungaro. Neste caso não há dúvida e a familia prefere unanimente a primeira versão !
A única música que precisa de embalagem é a música de plástico.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Tchaikovsky - Concerto para Violino (Op. 35) - Terceiro Andamento
O conjunto de posts sobre este concerto começa com este post em que descrevemos o concerto no seu conjunto. Neste outro post falamos sobre o primeiro andamento em maior detalhe e neste falamos do segundo andamento.
O terceiro andamento é tocado sem interrupção a seguir ao segundo partindo do decrescendo que caracteriza o fim desse andamento.
Como referimos este andamento tem a forma de um "rondo" o que simplificando significa que existe um estribilho repetido várias vezes na forma de vários desenvolvimentos temáticos. Porém contrariamente à prática comum em que esse tema era colocado logo no inicio neste caso Tchaikovsky optou por fazer uma breve introdução.
O andamento no seu conjunto é deve ser sempre interpretado com grande vivacidade como aliás o tempo indicado (Allegro Vivacissimo) reflecte na perfeição.
Como é usual nos concertos do período romântico o fim do concerto caracteriza-se por uma série de alternâncias entre o violino e a orquestra em que o solista demonstra em cada solo toda a sua técnica numa progressão feérica que conduz ao inebriamento do ouvinte, um pouco como em certas danças de salão ou mesmo, que Tchaikovsky me perdoe em danças tribais.
Oiçam aqui uma interpretação maravilhosa deste andamento por Oistrakh que nos tem acompanhado neste concerto.
O terceiro andamento é tocado sem interrupção a seguir ao segundo partindo do decrescendo que caracteriza o fim desse andamento.
Como referimos este andamento tem a forma de um "rondo" o que simplificando significa que existe um estribilho repetido várias vezes na forma de vários desenvolvimentos temáticos. Porém contrariamente à prática comum em que esse tema era colocado logo no inicio neste caso Tchaikovsky optou por fazer uma breve introdução.
O andamento no seu conjunto é deve ser sempre interpretado com grande vivacidade como aliás o tempo indicado (Allegro Vivacissimo) reflecte na perfeição.
Como é usual nos concertos do período romântico o fim do concerto caracteriza-se por uma série de alternâncias entre o violino e a orquestra em que o solista demonstra em cada solo toda a sua técnica numa progressão feérica que conduz ao inebriamento do ouvinte, um pouco como em certas danças de salão ou mesmo, que Tchaikovsky me perdoe em danças tribais.
Oiçam aqui uma interpretação maravilhosa deste andamento por Oistrakh que nos tem acompanhado neste concerto.
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