O conjunto de posts sobre este concerto começa com este post em que descrevemos o concerto no seu conjunto. Neste outro post falamos sobre o primeiro andamento em maior detalhe e neste falamos do segundo andamento.
O terceiro andamento é tocado sem interrupção a seguir ao segundo partindo do decrescendo que caracteriza o fim desse andamento.
Como referimos este andamento tem a forma de um "rondo" o que simplificando significa que existe um estribilho repetido várias vezes na forma de vários desenvolvimentos temáticos. Porém contrariamente à prática comum em que esse tema era colocado logo no inicio neste caso Tchaikovsky optou por fazer uma breve introdução.
O andamento no seu conjunto é deve ser sempre interpretado com grande vivacidade como aliás o tempo indicado (Allegro Vivacissimo) reflecte na perfeição.
Como é usual nos concertos do período romântico o fim do concerto caracteriza-se por uma série de alternâncias entre o violino e a orquestra em que o solista demonstra em cada solo toda a sua técnica numa progressão feérica que conduz ao inebriamento do ouvinte, um pouco como em certas danças de salão ou mesmo, que Tchaikovsky me perdoe em danças tribais.
Oiçam aqui uma interpretação maravilhosa deste andamento por Oistrakh que nos tem acompanhado neste concerto.
Espectacular blogue. Vou po-lo já no meu blogroll, se não se importar...
ResponderEliminarEduardo: ora essa, esteja à vontade. Assim que puder vou dar um salto ao seu canto também.
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