faria amanhã 100 anos o poeta brasileiro Vinicius de Moraes. Perguntarão porque razão neste blog sobre música clássica falamos do poeta ou do poetinha como carinhosamente Tom Jobim lhe teria chamado -a alcunha que perduraria para sempre.
É uma questão legitima e que tem uma resposta subjectiva e prepotente. Porque posso e porque para mim Vinicius, Jobim e tantos outros da MPB são tão "clássicos" como os demais que por aqui falamos. Para escolher um poema do Vinicius nem sei por onde começaria.
No fim de semana passado fui ouvir Stacey Kent. Cantora americana de Jazz fanática de Brasil e de Bossa Nova; tal como eu. Cantou algumas canções do Vinicius e do Jobim e logo para começar uma canção com música do parceirinho 100% Tom e letra de Vinicius - Chega de Saudade (numa aula de português nos Estados Unidos de que Stacey falou - que grande atmosfera e como é lindo o português).
(A Stacey Kent para quem não conhece é a rapariga que está de cinzento a seguir aos dois rapazes de verde na imagem inicial). By the way obrigado mana pelo presente ... que grande presente. E que saudades tu sabes de quem ...
Para viver um grande amor, Vinicius deverá saber bem, por nove vezes casado, sagrado cavalheiro. Não basta ser bom sujeito é sempre necessário um crédito na florista. E que tal passarmos a ganhar dinheiro com a poesia eu que já só ando mesmo em boa companhia ...
Mas a felicidade é mesmo uma coisa louca mas delicada de todas as cores e é por ela ser assim que dela devemos tratar com cuidado: tristeza não tem fim, felicidade sim ... ao vivo agora em 1978 dois anos apenas antes da sua morte.
Vinicius está sempre comigo na secretária do meu escritório num poema que tinhas na tua carteira. O amor dizias é o murmúrio da terra quando as estrelas se apagam e os ventos de outrora vagam no nascimento do dia. E eu me lembro de quando a luz dos olhos teus ...
E oiçam até ao fim Elis Regina em Formosa ... até ao fim do vídeo mas não da canção que Elis não consegue ... porque como diz se fosse só isto não fazia mesmo sentido.