Em música uma fuga significa um forma especifica de composição que, sem querer ser demasiado técnico (para que todos possam compreender) utiliza um número determinado de vozes (partes) que interpretam de forma consecutiva o mesmo tema (de forma simples um conjunto de notas que forme uma melodia) .
Esta repetição do tema não é obviamente exactamente igual (são feitas em outras tonalidades - relacionadas com a original de formas que por agora não vamos explicar).
Embora esta forma (há quem discuta que se trata efectivamente de uma forma) tenha surgido na Renascença foi no período Barroco que atingiu o seu apogeu em particular com Bach. Podem ouvir aqui um exemplo de uma fuga.
Mais uma vez, parabéns, e não resisto a umas "variações".
ResponderEliminar"Fuga" significa perseguição: a linha melódica tem de ser única, composta de forma a permitir várias sequências de desenvolvimento que se "perseguem". Na fuga clássica, o contraponto é exigido. Para cada "parte" que entra, outra parte (anterior)faz o contraponto. Para o ouvinte, o desafio é identificar onde o tema principal é retomado, e por quantas vezes o compositor conseguiu prolongar a retoma: de facto, a fuga é uma das mais difíceis e complexas formas musicais.
Fugas em três partes são relativamente frequentes; em quatro já é mais raro; em cinco e sete partes não há nenhuma. Bach compôs uma em 13 partes (!!!).
Uma fuga bem conhecida é o Kyrie do Requiem de Mozart.
Certo Mário como sempre excelente complemento !
ResponderEliminar