sábado, 25 de abril de 2009

Os dias da Música na véspera da Liberdade

Acabei de chegar do CCB onde vi dois concertos. era minha intenção escrever de lá mas por alguma razão o meu telemóvel bloqueou ...

Estive neste concerto. Gostei do pianista. A Orquestra de Câmara Inglesa sobretudo no Bach foi uma desilusão.

Depois fui ouvir este outro. Já tinha ouvido esta violinista o ano passado com a Orquestra do Algarve. Confirmei o que pensava. A rapariga é muito expressiva corporalmente (demais até diriam alguns) mas infelizmente essa expressão não passa toda para o som ... As interpretações são sempre muito pessoais (o que é bom) mas não estou convencido da interpretação da peça de Bach.

Da interpretação de Bartok gostei muito e a peça que tocou no encore e de que não consegui apanhar o nome foi simplesmente fantástica.

Amanhã há mais ...
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25 de Abril de 1974 foi há 35 anos

25 de abril: A Revolución dos CravosImage by amaneiro via Flickr

Tinha nessa altura 9 anos. Estava na quarta classe. Hoje muitos dos jovens com esta idade não fazem a mínima ideia do que é não viver em liberdade. Tomam-na por um dado adquirido. Aliás nem conseguem conceber o que seria a sua ausência.

A bem dizer alguns dos leitores deste blog, os mais novos também estarão longe de perceber do que estou a falar.

Eu próprio já não me lembro de muito. Lembro-me da felicidade do meu pai. Lembro-me da policia politica à porta. Lembro-me das fotografias retiradas das salas de aula. Lembro-me das conversas em casa da família da minha mãe (francesa) e das palavras que utilizavam para qualificar o nosso país. Lembro-me da diferença que senti entre as minhas duas pátrias.

A liberdade é um bem sem preço, sem discussão mas que nunca pode ser tomada por adquirida. Tanto mais que nos ensina a história que é nestas ocasiões de crise em que nos encontramos que as soluções simplistas e populistas autoritárias mais florescem.

25 de Abril Sempre !
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