domingo, 4 de agosto de 2013

Brahms - Ein Deutsches Requiem

Como já referi estou ao pouco a completar o meu índice das 100 obras que recomendo para começarem a gostar e conhecer a música clássica. Nesse processo estive a ler o que escrevi sobre Brahms e cheguei à conclusão que os posts sobre a obra Ein Deutsches Requiem - nada menos do que 6 posts quase um por andamento - estavam dispersos e quase tinham passado desapercebidos (a avaliar pelo número de leituras).

São posts de 2008 - uma eternidade nos separa deles logo adequado a um Requiem - aqui fica o link para a sua leitura se desejarem. Os posts contêm uma tradução integral do texto do Requiem.

Parte 1 - 1º e 2º Andamentos
Parte 2 - 3º Andamento
Parte 3 - 4º Andamento
Parte 4 - 5º Andamento
Parte 5 - 6º Andamento
Parte 6 - 7º Andamento

Para quem queira saber um pouco mais desta obra sem ler (para já pelo menos) estes seis posts resolvi incluir um pequeno resumo. Trata-se de uma obra verdadeiramente original já que Brahms removeu propositadamente referências ao dogma católico utilizando livremente partes da Bíblia Luterana. Para quem considera Brahms "um conservador" existe aqui mais um elemento para análise. Note-se que até este ponto (e mesmo posteriormente) todos os Requiems são baseados aproximadamente no mesmo texto, texto que nos chega praticamente sem alterações da Idade Média. O que Brahms fez foi essencialmente pouco menos que revolucionário transformando este texto litúrgico num texto que mantendo o seu carácter sagrado deixou de ser litúrgico para adquirir uma forte dimensão humanística.

Em vez de uma missa "para os mortos" este Requiem é um texto para a humanidade um caminho para a mesma. Numa carta Brahms disse que substituiria o termo "alemão" pelo palavra "Humano" o que teria sido provavelmente demasiado para época.

A obra foi estreada aos poucos - Brahms trabalhou nela durante mais de uma década - tendo o ultimo andamento (o 5º na ordem) sido completado em Maio de 1868. A obra foi estreada pela primeira vez completa (como a conhecemos hoje) em Leipzig a 18 de Fevereiro de 1869.

Fiquem agora com uma magnifica interpretação deste Requiem pela Filarmónica de Viena e o Wiener Singverein dirigidos por Herbert von Karajan.



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