domingo, 22 de setembro de 2013

O Outono em três trajes diferentes

Hoje,  quem diria, começa o Outono. Para o celebrar nada melhor do que três versões do mesmo em três épocas diferentes. Primeiro o mais conhecido, de Vivaldi composto no século XVIII a mais programática das três com que resolvemos celebrar este dia. Outono das Quatro Estações, quatro concertos com direito a três poemas, um por cada andamento.

1º Andamento

O camponês celebra com canções e danças
a felicidade de uma boa colheita.
Instigado pelo licor de Bacus,
muitos acabam a festa dormindo.

2º Andamento

Todos esquecem as suas preocupações e cantam e dançam
O ar está temperado com prazer e
pela estação que convida tantos, tantos
a saírem do seu recobro para participarem e se divertirem.

3º Andamento

Os caçadores aparecem com a madrugada
com trompetes e cães e espingardas começando a sua caçada
A caça foge e eles seguem o seu rasto
Aterrorizada e cansada de tanto ruído
de espingardas e cães, a caça, ferida, morre.

Podem ler os demais poemas neste outro post: Os poemas das quatro estações em português .




Do período barroco para o clássico de Haydn , As Estações uma obra que infelizmente conheceu pouco sucesso.


Por fim dos nossos tempos As Quatro Estações Portenhas de Piazolla uma obra que conhece quase tantas transcrições como adaptações uma obra verdadeiramente fantástica.



E agora neste Outono que mais parece Verão gozem o sol e o calor ...

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Uma mensagem musical ...

Bom só funciona em inglês mas não resisti à tentação de partilhar convosco uma mensagem que encontrei na net. Muita criatividade e muito optimismo na esperança de uma descodificação célere ... E vós caros leitores já perceberam o significado ?


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Delibes - Lakmé

Lakmé é uma das várias óperas que Delibes escreveu e que permanece no reportório de ópera em grande parte por causa de duas árias famosas: O "sous le dôme épais" (dueto das flores) e o "L´air des clochettes". Sem prejuízo da popularidade dessas árias a verdade é que esta obra composta entre 1881 e 1882 merece estar nesta lista.

Uma obra profundamente marcada pelo "folclore" oriental que estava na moda e influenciava uma grande parte da produção artística francesa da época. Uma história de um amor impossível entre um oficial britânico e uma jovem Hindu que acaba de forma trágica. A obra foi estreada a 14 de Abril de 1883 com enorme sucesso.

Das duas árias de que falamos a primeira é a cena em que o jovem britânico conhece Lakmé o dueto sendo entre Lakmé e a sua aia que colhem flores. Fiquem com uma interpretação notável de Netbreko e Garanca não encenada.



A segunda ária (eventualmente até mais conhecida antes dos anúncios da British Airways e outros filmes que utilizaram este primeiro tema) acontece logo no segundo acto em que esta canção é utilizada para obrigar o jovem oficial britânico a revelar-se o que leva a ser apunhalado pela aia.

sábado, 14 de setembro de 2013

A música é celebração e partilha

Ontem fui ver o concerto de aniversário do St. Dominics Gospel Choir. Bom para dizer verdade fui ver apenas parte porque tinha uma cadela à minha espera para fazer ... (nada de marotices era um exemplar do tipo canino mesmo, aliás quem tinha mesmo de a ir passear era o meu sobrinho que estava comigo). Assim infelizmente tive de saír antes do fim.

Resolvi partilhar convosco porque praticamente no inicio do concerto, na segunda ou terceira música o regente (não sei sinceramente qual o titulo num coro - podemos utilizar maestro?) disse uma coisa que me ficou na memória. Disse que Gospel é louvor e celebração e que o coro não o podia fazer sem a audiência e que tinha de nos sentir com eles.

Isso fez-me pensar que na verdade toda a música deveria ser celebração, louvor e partilha. Talvez sem esses elementos não exista mesmo música e talvez seja por isso que ao vivo é mesmo outra coisa.

Quanto à música foi excelente (o som não estava perfeito mas o local não deve ser nada fácil em termos de acústica) e tive sinceramente pena da minha necessidade de saída prematura. Uma experiência que recomendo e a repetir. Ah e um ultimo conselho. Quem conseguir cantar, melhor que tudo é inscrever-se num coro ... Fiquem com um extracto de um outro concerto do mesmo grupo num outro aniversário (o nono em vez do décimo primeiro). Lamento mas ontem com a excepção do concerto foi um dia para esquecer. O meu telemóvel estava sem bateria e recusou-se a filmar.

sábado, 7 de setembro de 2013

Grieg - Peer Gynt

Cartaz para a peça Peer Gynt com música de Gieg
por Eduard Munch
Bom na nossa lista de 100 Obras pela ordem das que me faltam deveria hoje falar-vos do Concerto de Piano  para a Mão esquerda de Ravel porém como na semana passada foi o aniversário do seu falecimento resolvemos mudar a ordem e recomendar a suite Peer Gynt uma das duas obras de Grieg que estão nesta lista sendo a outra o seu extraordinário Concerto para Piano.

Esta obra foi composta para servir como música para a peça de teatro do mesmo nome de Ibsen. Aliás foi Ibsen que convidou Grieg a desenvolver este projecto. Na altura Grieg tinha já uma forte reputação adquirida pelo seu Concerto para Piano. Talvez mais importante para Ibsen fosse no entanto a sua experiência em trabalhos semelhantes e claro a sua tendência fortemente nacionalista que agradava a ambos. Ibsen era na altura não só um dos melhores escritores do mundo mas também um dos ícones do nacionalismo norueguês tal como Grieg.

Não se pense no entanto que a relação artística entre os dois homens foi fácil. Na verdade tinham opiniões bastante diferentes sobre a obra. As ideias de música para Ibsen eram um pouco ilustrativas demais para Grieg; por exemplo Ibsen queria que cada lugar por onde Peer Gynt passasse fosse ilustrado por uma música popular desse país, Grieg limitou-se a um pequeno apontamento. Por outro lado Ibsen achava que a música de Grieg tinha tirado poder ao conto tornando-o mais "bonito" enquanto a intenção do dramaturgo era bem mais sombria.

A estreia teve lugar em Oslo (então Christiania) a 24 de Fevereiro de 1876 tendo sido um sucesso absoluto. Apesar de não estar totalmente satisfeito com a obra Grieg deu entrada no seu registo de obras como Op. 26 tendo também retirado da mesma duas suites orquestrais Op. 46 em 1888 e Op. 55 em 1891 obras estas que são as que ouvimos hoje em dia mais frequentemente nas salas de concerto. Conforme poderão constatar as suites não mantêm a ordem original e devem ser entendidas como música programática sem dúvida mas sem uma relação demasiado fixa com o original.


Suite No. 1, Op. 46

Morning Mood : Esta peça originalmente fazia parte da abertura do Quarto acto. Nessa altura Peer Gynt está em África tendo-se tornado rico mas rodeado de falsos amigos. Grieg avisava contra o excesso de interpretação programática não obstante sempre referindo que "imaginava com esta música os primeiros raios de sol por cima do horizonte ao som dos primeiros fortes". O facto é que esta melodia é sem dúvida uma das mais conhecidas e uma das que mais rapidamente associamos ao amanhecer.

The Death of Åse : Na peça de Ibsen esta música serve tanto para a introdução do terceiro acto como para o seu fecho. O herói volta para perto de Solveg e da sua mulher Ase que está às portes da morte. Uma música de lamento portanto.

Anitra's Dance : Voltamos aqui ao Quarto Acto na peça original e a uma festa onde Peer Gynt é seduzido por Anitra, filha do grupo de beduínos que o acolhe depois de mais uma fuga. esta dança em tempo de Mazurka é também uma melodia muito conhecida e certamente uma das mais voluptuosas da música clássica.

In the Hall of the Mountain King : Na peça original este episódio situa-se perto do fim do segundo acto quando Peer Gynt se situa na terra dos Trolls e conquista a filha do rei da montanha. Porém os seus subditos não recebem bem esta conquista e Peer Gynt tem de, mais uma vez, fugir para se salvar. Uma melodia rítmica, propositadamente rústica e "barbara" que procura ilustrar os mais básicos, grotescos e animalescos comportamentos da espécie humana.

Suite No. 2, Op. 55

The Abduction of the Bride. Ingrid's Lament : Originalmente esta música abria o acto II. Ilustrava o rapto de Ingrid por Peer Gynt e a sua fuga para a montanha. Um andamento que começa rápido representando o rapto mas que acaba em tons dramáticos tristes quando Peer Gynt abandona Ingrid.

Arabian Dance (Arabisk dans) : Uma das outras danças do Quarto Acto na tenda do rei beduíno. Uma melodia que procura ilustrar o exotismo do norte de África.

Peer Gynt's Homecoming (Stormy Evening on the Sea) :  Nestes dois últimos andamentos Grieg retoma a ordem normal. No original esta peça fazia parte do inicio do quinto acto e ilustra o regresso de Peer Gynt a casa. Um regresso que seria calmo não fosse a tempestade no mar que acaba por o transformar num naufrago. Um andamento que ilustra assim os contrastes da natureza e do mar.

Solveig's Song : Peer Gynt finalmente volta para o seu amor sendo que esta peça terminava o quinto e ultimo acto. Ilustra o amor eterno e a redenção. Uma lindíssima melodia e mais uma vez uma das mais reconhecidas da música clássica.

Faço-vos notar que é na verdade espantoso o número de melodias que conhecemos e que provêm desta obra ...



Nota: Sim leram bem o cartaz para a peça foi da autoria do pintor Eduard Munch - o do famoso Grito e outras obras. Notável trio ...


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Um graffiti diferente

Um Facebook perto de nós mostrou-nos esta fotografia de um grafitti diferente. Que alguém nos nossos dias sinta suficientemente Mahler para  escrever o seu nome numa parede é fantástico. Conhecendo Mahler creio que ele teria gostado que fosse acrescentada uma palavra: Gustav Mahler - Ständig :-)



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O efeito Chopin

Por causa disto é que penso que tenho de aprender algum Chopin ...


E pronto caros leitores aqui fica Chopin para o caso de estarem a precisar. Eu estou ... Rubinstein, nocturno nº1 em Dó Menor.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Noticia de ultima hora - Federer vai deixar o ténis e dedicar-se ao violino

Depois da sua eliminação do US Open ontem à noite quando foi atropelado por um certo jogador espanhol Roger Federer decidiu dedicar-se ao violino como demonstra este vídeo. A promessa é que daqui a 25 anos estaremos em condição de o poder ouvir. Por agora o reportório é limitado e resume-se a alguma música contemporânea de autor desconhecido. Não obstante esteve na shortlist da Gramophone ...


Pronto agora a sério ... É uma campanha do festival de Música de Lucerne e que prova que é possível fazer humor com música clássica sendo verdadeiro e mesmo assim com piada - pela personagem em causa claro mas não só. A forma como "testa" o violino tem um subtil humor que mesmo quem não sabe nada de ténis percebe. Um contra exemplo para um outro post que esteve na moda estes últimos dias ...

PS: Que me desculpem os compositores contemporâneos e a Gramophone. Essa parte da piada não tem nada a ver com o vídeo e é um "pun" particular. Se quiserem e estiverem mesmo zangados comigo podem mudar-lhe a ultima letra ...

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A cada 3 segundos ...

Um dia destes num post do Facebook de uma das nossas leitoras chamou-me a atenção um video que vos vou mostrar. Não só (não tanto) pela qualidade artística mas sobretudo pelo conceito e ainda mais pela mensagem transmitida.

Este vídeo uma acção da Grey (suponho que se trata da agência de publicidade) organizada para o International Children Fund com o objectivo de recolha de fundos. O video começa com uma canção dos Tears for fears (Mad Wolrd) entoada por um grupo de crianças que se vai tornando mais pequeno de três em três segundos, o tempo que medeia entre cada perda de vida de uma criança por razões totalmente evitáveis.

domingo, 1 de setembro de 2013

Os prémios da Gramophone - Segunda Parte

A primeira parte deste post foi publicada à uns dias neste post : Os prémios da Gramophone - Primeira parte.

Concerto

O prémio foi atribuído a  Patricia Kopatchinskaja pela sua interpretação dos concertos dos compositores hungaros Bartók (segundo concerto), Eötvös e Ligeti . A violinista apresenta-se com a Hessen Radio Symphony Orchestra dirigida por Peter Eötvös.

Para vos ser sincero só poderei falar do concerto de Bartok e da violinista. As duas outras obras deixo-vos aqui o link (num dos casos até interpretado pela mesma artista) a apreciação terá de ser vossa.

Quanto ao concerto de Bartok é uma obra notável de que vos deixo de imediato uma gravação da estreia em 1939.



No que diz respeito à violinista não a consegui encontrar numa interpretação desta obra mas encontrei no You Tube uma interpretação da Sonata de Bartok para violino solo. Excelente (apesar de uma posição estranha do violino em relação à face ... )



A obra de Peter Eötvös na interpretação da violinista pode ser ouvida integralmente no You Tube (penso que numa outra gravação no entanto). Esta obra é dedicada à memória dos sete astronautas que perderam a vida no vaivém espacial daí o nome Seven.



Por fim Ligetti numa interpretação da Filarmónica de Berlim dirigida por Sir Simon Rattle sendo solista Tasmin Little.



Música Contemporânea

Nesta categoria o prémio foi para um CD contendo interpretações de três obras de Dutilleux, Correspondances, o Concerto para Violoncelo e Shadows of Time.  Não consigo encontrar a soprano da primeira peça nesta gravação com a Orquestra da Radio França (a gravação premiada) mas aqui fica um extracto com a Filarmónica de Berlim dirigida por Sir Simon Rattle.




O concerto para Violoncelo escrito como sabemos para Rostropovich teve como solista Anssi Kartunnen. Não descobri nenhuma interpretação deste solista deste concerto e por isso tive de dividir esta ilustração em duas partes. Na primeira mostro-vos o solista a interpretar (a participar numa interpretação) de uma obra de António Pinho Vargas.



Depois o concerto bem só poderia ser por Rostropovich ele próprio ... A propósito o concerto tem um titulo "Tout un monde Lointaint" - Todo um mundo longínquo ...  Aqui podem ouvir o primeiro andamento chamado "Enigme" - Enigma,



Por fim "Shadows of Time" escrito por ocasião do 50º aniversário do fim da segunda guerra mundial e neste caso com a gravação premiada.

Instrumental

O premiado foi um disco de Steven Osborne com obras de Musorgsky e Prokofiev. Pictures from an exbition e Visions Fugitives respectivamente. Aqui fica uma interpretação do pianista desta ultima obra.


Max Bruch - Concerto para Violino em Sol Menor

Embora tivéssemos falado muito "en passant" por este concerto quando votamos o nosso concerto de Violino preferido fizemo-lo quase que através de uma curta biografia do compositor Max Bruch que é um desses compositores  conhecido por praticamente apenas uma obra - aliás como veremos pela história que vos vou contar uma perseguição que o afligiu em vida de forma bastante dramática.

O concerto Op. 26 em Sol Menor terá sido começado a ser composto em 1857 quando ainda estudava com Ferdinand Hiller. Porém só cerca de 10 anos mais tarde em 1865 o trabalho viria a assumir uma forma quase final quando Bruch residia em Colónia onde era o director do Real Instituto de Música. Na altura a peça era o seu primeiro grande trabalho para Orquestra e obviamente o seu primeiro concerto. Em Abril de 1886 a peça estava pronta para ser estreada o que acabou acontecer a 24 de Abril embora com um solista diferente do previsto.



Essa primeira ante-estreia se quisermos assim chamar-lhe levou Bruch a considerar que o concerto necessitava de ser revisto o que acabou por fazer durante quase um ano com o auxilio do violinista Joseph Joaquim de quem já falamos por várias vezes neste blog e que teve neste período de tempo um papel fundamental na consolidação da forma romântica do concerto - talvez tanto quanto os compositores que auxiliou.

Certo é que graças ao trabalho dos dois o concerto fica pronto para nova estreia a 5 de Janeiro de 1867 sendo solista o próprio Joachim a quem aliás Bruch dedicou a obra. O concerto foi um sucesso absoluto de tal forma que Bruch desesperou durante toda a sua vida porque apenas lhe falavam dessa sua obra. Embora tenha composto mais dois concertos a verdade é que nunca atingiram notoriedade.

O caso era especialmente desesperante porque Bruch fruto de um mau negócio não recebia qualquer rendimento desse primeiro concerto - tinha aceite um modelo em que apenas recebia um valor fixo na data de edição não tendo depois direito a nenhuma royaltie subsequente. No final da sua vida tentou ainda encontrar uma forma de receber editando o trabalho nos Estados Unidos mas mesmo aí foi vitima de um editor sem escrúpulos e a sua morte em 1920 acabou por chegar antes de ter visto recompensado financeiramente o seu sucesso.

Na verdade parece assim parco consolo as palavras do violinista Joseph Joachim que colocava este concerto de violino junto dos 4 grandes concertos de violino germânicos: O de Beethoven, o de Brahms, o de Mendelssohn e o de Bruch.

O anterior julgamento pode parecer excessivo e a colocação de Bruch ao nível de Brahms e de Beethoven um devaneio lírico do violinista. Mas não nos esqueçamos que é de um especialista que estamos a falar e de alguém que participou activamente na composição de três destes concertos. O que se passa é que na verdade o concerto de Bruch é uma obra notável transmitindo uma riqueza de ambientes e de tensões dignas de uma obra prima de cinema - aliás o concerto de Bruch é uma obra altamente cinematográfica.

Começa com um andamento que Bruch marcou como prelúdio (Vorspiel) que estabelece um ambiente quase místico - de antecipação. Ficamos várias vezes suspensos antes da entrada da Orquestra com um fortíssimo que parece ir resolver tudo mas não eis que de novo nova melodia se lança no ar retomando a dúvida ... Tudo desemboca num final calmo que liga ao maravilhoso segundo andamento, um Andante onde podemos ouvir das mais belas melodias e orquestrações compostas para um andamento lento de um concerto.

Como dizia Joachim no entanto o concerto não acaba nesse Adagio, reinventa-se com um maravilhoso contraste para o terceiro andamento que depois de uma introdução calma pela orquestra se vai desenvolvendo até um final frenético e energético que deixa normalmente os ouvintes suspensos.

Hesitei bastante na interpretação a utilizar para este concerto. sendo um dos concertos "standard" do reportório violinistico (Max Bruch sofreria ainda hoje) praticamente todos os grandes violinistas de Perlman a Heifetz passando por Menuhin e Oistrakh o interpretaram. Então entre esses e a nova escola de um Bell, ou de uma Julia Fischer ou de uma Sarah Chang qual escolher? Bom hoje estou romântico e prefiro olhar para a Julia Fischer ... critério tão bom como outro qualquer, trata-se afinal de uma grande obra do romantismo e esta violinista captou o espírito da obra - isso vos garanto. Julia Fischer portanto com a Orquestra de Zurique dirigida por David Zinman.



Oportunidades na Amazon