sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Votação - Obra de Piano Solo preferida - Ultima atualização

Considerando que esta votação termina já na próxima Segunda-feira esta é a ultima actualização que publico relativamente aos resultados.


Temos neste momento 399 votos (+65 do que na semana passada).  Não se esqueçam que temos um guia de audição para poderem votar em consciência, o nosso Guia das 25 Obras Preferidas

Faltam três dias para o final da votação.

Estamos já no final  do período de votação e gostava mesmo de poder contar com muito mais votos! Consultem o Guia de Votação e votem!

  1. Chopin - Nocturnos ..........................42 (+5)
  2. Beethoven - Patética, Appassionata, Ao Luar. 30 (+8)
  3. Bach - Variações Goldberg ...................25 (+5)
  4. Satié - Gnossienes, Gymnopédies .............24 (+1)
  5. Debussy - Suite Bergamasque .................24 (+3)
  6. Beethoven - Ultimas Sonatas .................23 (+5)
  7. Chopin - Polonaises .........................20 (+4)
  8. Rachmaninoff - Sonatas ......................20 (+4)
  9. Albeniz - Ibéria ............................19 (+3)
  10. Schumann - Carnaval .........................19 (+3)
  11. Mendelssohn - Canções sem palavras ..........17 (+1)
  12. Mozart - Sonatas para Piano .................17 (+7)
  13. Brahms - Intermezzi .........................16 (+1)
  14. Bach - Fugas e Tocattas .....................13 (0)
  15. Scarlatti - Sonatas para Teclas .............13 (+1)
  16. Liszt - Rapsódias Húngaras ..................12 (0)
  17. Liszt - Sonatas .............................11 (+1)
  18. Chopin - Valsas e Mazurkas ..................10 (+1)
  19. Bach - Cravo bem Temperado ...................9 (+1)
  20. Schubert - Sonatas para Piano ................7 (0)
  21. Schostakovich - 24 Prelúdios e Fugas .........6 (0)
  22. Prokofiev - Sonatas nº 6 e nº 7 ..............6 (0)
  23. Chopin - Études ..............................6 (+1)
  24. Chopin - Sonatas .............................6 (+1)
  25. Beethoven - Hammerklavier ....................4 (0)

Haydn - As Sinfonias de Londres (Segunda Parte)

Depois de ontem termos falado das seis primeiras sinfonias de Londres hoje abordaremos as seis ultimas.

A Sinfonia nº 99 em Mi Bemol Maior deverá ter sido composta em Viena (1793) em preparação já para a segunda viagem. Foi estreada a 10 de Fevereiro de 1794. Haydn opta pela mesma configuração, 4 andamentos começando o primeiro andamento com uma introdução lenta seguida de um alegro um tema lento no segundo andamento um minueto no terceiro e por fim um andamento rápido. Nesta sinfonia destaca-se um desenvolvimento notável do primeiro andamento mas sobretudo o segundo andamento que se diz ser uma elegia à sua amiga Marianne von Genzinger que tinha falecido recentemente. Mesmo que assim não seja é verdade que esse andamento atinge uma profundidade emocional notável para uma obra do período clássico com toda a sua contenção sentimental.

A Sinfonia nº 100 (Militar) em Sol Maior deve o seu cognome ao segundo andamento que neste caso abandona o típico andamento lento pela utilização intensiva da percussão. Na verdade em toda a sinfonia podem ser com alguma imaginação detectados elementos "marciais" muito pelos ritmos utilizados. esta sinfonia foi estreada a 31 de Março de 1794 tendo sido provavelmente escrita tanto em Londres como em Viena entre os anos de 1793/1794.

A Sinfonia nº 101 em Ré Maior é intitulada "Relógio" de novo pelo ritmo introduzido no segundo andamento que se assemelha ao ruído desse mecanismo de precisão. Foi estreada a 3 de Março de 1794 sendo desde logo um enorme sucesso (considerada a melhor obra de Haydn até então).

A Sinfonia nº 102 em Si Bemol Maior será de acordo com os estudos mais recentes a que verdadeiramente se deveria chamar "Milagre" dado que o evento do candelabro terá efectivamente acontecido durante a sua estreia (e não na 96 como se pensou durante bastante tempo). Pelo facto de não ter nenhum sub-titulo é relativamente menos conhecida que a nº 100 ou 101 o que é uma injustiça porque por se trata de uma obra em que podemos encontrar tudo o que caracteriza Haydn. No primeiro andamento temos o elevado nível de tensão e agressividade que Haydn tão bem sabe gerir para criar verdadeiras montanhas russas. No segundo andamento é uma longa, delicada e complexa cantilena típico do génio de Haydn. O terceiro andamento por seu lado representa o aspecto "campestre" e simples de Haydn. Robusto mesmo. Simples. Por fim o ultimo andamento é um hino à alegria com os seus silêncios súbitos e transbordante energia; típicas "piadas" musicais de que Haydn tanto gosta.

A Sinfonia nº 103 - "Drum roll" - por motivos óbvios se ouvirem logo o inicio foi estreada a 2 de Março de 1795. Esta sinfonia em Mi Bemol Maior tem a estrutura mais comum das sinfonias de Londres abrindo com um adagio que se se transforma num Allegro seguido de um andamento lento que foi um dos grandes sucessos na estreia tendo sido pedida a sua repetição. Note-se a este propósito que nesta altura era frequente as obras serem interrompidas para ser repetido o andamento a pedido do público o que se pensarmos bem não deixa de fazer sentido numa altura em que não havia forma de aceder a esta forma de arte a não ser através da música tocada ao vivo ... Uma pessoa na sua vida se pudesse ouvir digamos uma sinfonia por mês teria muita sorte e faria com toda a certeza parte de alguns poucos privilegiados. O quarto andamento desta sinfonia é verdadeiramente uma das obras de primas de Haydn. Aliás para ser sincero as Sinfonias 102 a 104 representam o expoente da Sinfonia no Período clássico. Curiosamente destaca-se um solo para o primeiro violino que na estreia foi interpretado por Viotti, compositor de quem já falamos.

A Sinfonia nº 104 (Londres) tem um sobrenome algo esquisito dado que na verdade todas as 12 sinfonias de que vos falámos mereciam igualmente este nome; talvez por ser a ultima tendo sido estreada em 4 de Maio de 1795.  Estruturalmente segue o esquema da maioria das restantes sinfonias deste conjunto.





quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Haydn - As Sinfonias de Londres (Primeira Parte)

Continuando a completar a nossa lista de 100 obras com descrições um pouco mais detalhadas de cada uma das obras hoje vamos abordar as 12 sinfonias que Haydn escreveu quando das suas duas visitas a Londres, um número apreciável mas ainda assim pequeno se comparado com o total de 106 sinfonias que Haydn completou. Embora seja verdade que estas obras sejam de dimensão muito mais curta do que as suas sucessoras do período romântico não deixa de ser um número apreciável.

Convém ainda dizer que Haydn é justamente considerado o pai do género Sinfónico por ter definido a forma e o ambito de uma composição em que a Orquestra no seu todo é "o solista". Uma sinfonia é uma obra em que é à Orquestra que no seu conjunto cabe o protagonismo. Uma obra essencialmente abstracta por natureza em que através da composição se melodias e harmonias os compositores conseguem transmitir sentimentos ou pelo menos sugeri-los.

Não tivesse o príncipe Esterhazy, empregador de Haydn desde 1760, falecido em 1790 e grande parte da Orquestra da corte sido dissolvida e o mundo não teria provavelmente tido a oportunidade de conhecer totalmente o génio de Haydn enquanto grande orquestrador. Na verdade com a morte do seu patrono Haydn embora tivesse retido o seu título foi finalmente autorizado a deslocar-se a Londres a convite de Johann Peter Solomon, violinista e grande editor que lhe encomendou precisamente 12 sinfonias retendo os direitos exclusivos de publicação.

A Sinfonia nº 93 foi composta em 1791, tem 4 andamentos começando com um Adágio-Allegro seguindo-se um andamento lento neste caso um Largo Cantabile para depois o terceiro andamento ser um Minueto terminando com um Presto. Foi estreada em Londres a 17 de Fevereiro de 1792. Tem como principal característica distintiva um elemento de surpresa no andamento lento típico do humor de Haydn que gostava de surpreender o seu público com elementos inesperados. Neste caso isto acontece no andamento lento no seu fim em que um fortíssimo do Fagote interrompe uma decrescendo gradual da orquestra totalmente a despropósito.

A Sinfonia nº 94 (A Surpresa) foi composta no mesmo ano (1791) e estreada a 23 de Março de 1791. Tal como a anterior possui 4 andamentos aproximadamente na mesma estrutura Adagio-Vivace Assai, Andante (também aqui com uma surpresa semelhante à descrita na Sinfonia nº 93), um terceiro andamento que também é um Minueto (Allegro) para terminar com um andamento rápido (Allegro Molto). Das sinfonias de Londres esta permanece uma das mais populares.



A Sinfonia nº 95 é a única das sinfonias de Londres que está escrita numa tonalidade menor (Dó Menor) sendo também a única que não tem no primeiro andamento uma introdução lenta. É talvez por essas duas razões aquela que parece emocionalmente mais profunda (o tema do primeiro andamento também ajuda significativamente a essa impressão) ou se preferirmos mais introspectiva. Não se conhece a data precisa da sua estreia embora se creia que esta possa ter ocorrido em 1791. Conhece-se pouco da estreia embora se saiba que foi recebida com pouco entusiasmo o que explica provavelmente a razão pela qual é única numa tonalidade menor que talvez não se ajustasse ao gosto de Londres na altura. Convirá dizer que sendo estas as poucas obras que Haydn escreveu com ênfase no publico procurou na verdade ajustar a sua escrita ao gosto que suponha ser prevalecente sendo também essa a razão pela qual introduziu várias novidades e surpresas nas composições, sempre no intuito de ter sucesso junto do público.

A Sinfonia nº 96 chamada "Milagre" deve o seu nome a um evento que  aconteceu, se tiver na realidade ocorrido o que é incerto  na estreia da Sinfonia nº 102 e não nesta. O que se passou foi que um candelabro caiu na sala não tendo provocado nenhum ferido pelo facto da audiência se concentrar na sala o mais perto possível do compositor tal era a vontade de o ver de mais perto libertando dessa forma a parte central onde caiu o dito objecto. Certo é que esta obra deverá ter sido a primeira a ser ouvida em Londres a 11 de Março de 1791. Como já devem ter percebido a numeração das sinfonias não corresponde à data da sua estreia.

A Sinfonia nº 97 (Solomon)  é a quinta das sinfonias de Haydn tendo sido estreada a 3 ou 4 de Maio de 1792. Em Dó maior e com a construção mais frequente deste conjunto de sinfonias, a saber um primeiro andamento rápido com uma introdução lenta, depois um andamento lento seguido de um minueto com trio que neste caso dá o nome à Sinfonia dado que nos últimos 8 compassos o compositor indica que o concertino deverá tocar uma oitava acima dos restantes (concertino que neste caso era precisamente o violinista Solomon). Convirá notar que na altura em Inglaterra era usal o maestro dirigir a partir do "piano" o que Haydn fez na estreia desta obra.

A Sinfonia nº 98 a ultima da primeira parte deste ciclo de sinfonias foi estreada a 2 Março de 1792. Trata-se da primeira obra que Haydn escreveu nesta tonalidade e abre de forma bastante dramática com uma sequência melódica que nos deixa antever um andamento sombrio impressão que é rapidamente afastada pelo resto do desenvolvimento de todo o andamento seguindo desta forma a norma das Sinfonias de Londres. O ultimo andamento desta obra é o mais longo andamento final que Haydn escreveu sendo notável  a vários títulos nomeadamente pelo aparecimento de um solo de violino acompanhado uns momentos mais tarde por um solo de piano.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Bach - Terceira Partita

No dia de Natal já tivemos neste blog uma grande variedade de temas. Desde os mais polémicos como uma dissertação sobre o papel do estado na protecção e no fomento da arte até à paz através da música quando vos falei da East-Western Divan Orchestra o maravilhoso projecto de Barenboim e Said.

Tivemos também neste dia compositores como Handel (Messiah),  Bach (Oratória de Natal) ou Haydn (As Estações).  Confesso-vos que este ano estava dividido sobre o teor do post tanto que o iniciei sem titulo esperando que esta retrospectiva me desse inspiração para o tema. Como por vezes acontece a inspiração surge do inesperado. Estava precisamente a debater-me sobre o que vos iria deixar musicalmente hoje quando oiço o meu filho a tocar a terceira partita de Bach a única numa tonalidade maior.

Assim e por inspiração "filial" voltamos hoje a Bach e a esta Terceira Partita BWV 1006 em Mi Maior que vos deixo com Itzhak Perlman (em duas partes).





segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mensagem de Natal 2012

Este blog no dia de Natal já teve um pouco de tudo. Haydn, Honneger, muito Bach em várias formas desde as mais clássicas até a Bobby McFerrin. Hoje passados 5 anos desde essa primeira mensagem de Natal apeteceu-me voltar à poesia e numa espécie de rondo vou manter o poema de David Mourão-Ferreira com o qual tinha terminado.


NATAL À BEIRA-RIO

É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?

David Mourão-Ferreira, Obra Poética 1948-1988
Lisboa, Editorial Presença, 1988

Vou porém propor-vos uma música diferente tal como num rondo um tema ligeiramente modificado, ou mesmo totalmente modificado. Neste Natal que para mim é de uma verdadeira nova era, mudemos de música. Não bailemos ainda a valsa - essa fica reservada para outros momentos -  mas pelo menos fixamo-nos na esperança de um novo mundo  retornando a Bach e à Gavotte da Voyager do disco dourado uma espécie de esperança e alegria contida por um presente belo mas difícil. Interpretação por Arthur Grumiaux.




Um Santo Natal para todos

domingo, 23 de dezembro de 2012

Mozart - Eine Kleine Nachtmusik

Esta serenata é uma das obras mais populares de Mozart senão mesmo a mais popular. É interpretada vezes sem conta pelos mais variados agrupamentos desde quartetos (a formação para a qual foi originalmente concebida) até orquestras de cordas ou de música de câmara.

Esta obra (K. 525) foi composta em 1787 (um ano particularmente fértil para Mozart) sendo desconhecida a ocasião embora seja provável que dada a natureza da obra se tratasse de uma encomenda para um qualquer evento social (praticamente todas as obras de Mozart deste género o foram logo é natural assumir que este também tenha sido o caso para esta peça).

A obra curiosamente foi apenas publicada muitos anos após o falecimento de Mozart já em pleno século XIX (em 1827) quando a viúva do compositor vendeu um conjunto de manuscritos entre os quais se encontrava esta serenata. Abordamos embora de forma muito superficial esta obra neste post de 2009, numa outra era do mundo, deste blog e da vida do seu autor ...

Uma serenata não tem como outras formas de composição uma estrutura bem definida existindo grandes variações dentro do género embora seja normalmente composta de forma semelhante a uma sinfonia embora em dimensão reduzida, se quisermos pode ser vista como um esboço ou resumo de sinfonia.  É este facto (de ser menos trabalhada e menos desenvolvida) e também o de ser normalmente destinada a servir de música de fundo a eventos que nos leva por vezes a considera-la como um género "menor", uma injustiça já que na verdade esta é uma pequena pérola, mas uma pérola não obstante.

A obra está dividida em quatro andamentos embora nos registos de Mozart esta obra apareça com cinco andamentos existindo um minueto e trio (que seria o segundo andamento) que terá sido removido ou perdido.

O primeiro andamento (Allegro) é daquelas melodias que sofrem do facto de serem tantas vezes tocadas nos locais e nas formas mais comuns que é difícil abstrairmos-nos disso para conseguir dar-lhe o seu verdadeiro valor musical. Pior do que essa aparentemente ubiquidade só consigo lembrar-me mesmo dos nocturnos de Chopin e das meninas prendadas do inicio do século XX (no presente século as prendas infelizmente eram bem piores :-)). Uma forma de sonata simples mas eficaz de que ressalta uma impressão global de plenitude muito difícil de atingir.




O segundo andamento (Romanze - Andante) , que corresponde ao andamento lento numa sinfonia (lá está temos aqui uma forma perfeitamente decalcada embora condensada). Composto na forma de rondo, ou seja um tema recorrente que aparece modificado intercalado por partes não relacionadas destaca-se não só pela calma que resulta do andamento ser lento mas também pela repetição sempre renovada do tema que induz uma grande familiaridade.



O terceiro andamento (Minueto- Allegretto) apresenta a tradicional forma ternária A-B-A com o trio contrastante na parte central.



O quarto movimento (Rondo-Allegro) é quase tão conhecido como o primeiro. Composto numa forma que combina elementos da Sonata e do Rondo é também um andamento que transborda de energia.

sábado, 22 de dezembro de 2012

A obra de piano preferida - Actualização de resultados


Continuo oficialmente triste (e pelo menos a minha tristeza é partilhada). A minha campanha eleitoral pelas sonatas de Mozart continua sem qualquer resultado. Volto ao mesmo apelo agora sem grande esperança:  Mozartianos do mundo uni-vos! 

Sete semanas de votação 334 votos (+39 do que na semana passada).  Não se esqueçam que temos um guia de audição para poderem votar em consciência, o nosso Guia das 25 Obras Preferidas

Falta pouco mais do que uma semana para o final da votação.

Continuamos com os nocturnos de Chopin muito destacados embora nestas duas ultimas semanas tenham perdido ligeiramente uma parte do avanço que não obstante continua a ser substancial. Satié assume uma surpreendente segunda posição e foi o grande vencedor desta semana com nada menos nada mais do que 6 votos!

Estamos já no final  do período de votação e gostava mesmo de poder contar com muito mais votos! Consultem o Guia de Votação e votem!

  1. Chopin - Nocturnos ..........................37 (+4)
  2. Satié - Gnossienes, Gymnopédies .............23 (+6)
  3. Beethoven - Patética, Appassionata, Ao Luar. 22 (+4)
  4. Debussy - Suite Bergamasque .................21 (+3)
  5. Bach - Variações Goldberg ...................20 (+4)
  6. Beethoven - Ultimas Sonatas .................18 (+3)
  7. Albeniz - Ibéria ............................16 (+2)
  8. Chopin - Polonaises .........................16 (+2)
  9. Mendelssohn - Canções sem palavras ..........16 (+2)
  10. Rachmaninoff - Sonatas ......................16 (+2)
  11. Schumann - Carnaval .........................16 (+2)
  12. Brahms - Intermezzi .........................15 (+2)
  13. Bach - Fugas e Tocattas .....................13 (+1)
  14. Liszt - Rapsódias Húngaras ..................12 (0)
  15. Scarlatti - Sonatas para Teclas .............12 (+1)
  16. Liszt - Sonatas .............................10 (0)
  17. Mozart - Sonatas para Piano .................10 (+1)
  18. Chopin - Valsas e Mazurkas ...................9 (0)
  19. Bach - Cravo bem Temperado ...................8 (0)
  20. Schubert - Sonatas para Piano ................7 (0)
  21. Schostakovich - 24 Prelúdios e Fugas .........6 (0)
  22. Prokofiev - Sonatas nº 6 e nº 7 ..............6 (0)
  23. Chopin - Études ..............................5 (0)
  24. Chopin - Sonatas .............................5 (0)
  25. Beethoven - Hammerklavier ....................4 (0)

Concerto da ESML "Fora de Portas"

Se não tiverem programa hoje à tarde, ou mesmo tendo-o podem sempre adiá-lo ou substituí-lo porque vale a pena virem ouvir a Orquestra da Escola Superior de Música, o coro Sinfónico da mesma escola, o coro Infantil do Instituto Gregoriano, o coro Odysseia e ainda os solistas Hélia Castro (soprano), Joana Nascimento (alto), João Rodrigues (tenor) e Armando Possante (barítono) dirigidos por Paulo Lourenço.

Será às 16h na Igreja de São Domingos (no Rossio perto do Teatro D. Maria) a entrada é livre.

O programa inclui duas obras de períodos totalmente distintos mas que no meu entender partilham a mesma intensidade e paradoxalmente a mesma capacidade de indução de paz. Primeiro poderemos ouvir de Handel, Utrecht Te Deum de que vos deixo aqui um exemplo. Composta em 1713 para celebrar a paz de Utrecht


 Depois na segunda parte a Cantate de Noel de Honneger uma composição de 1952/1953 que se pode descrever como uma viagem da escuridão até à luz. Aquele inicio tão suave e o fim absolutamente surpreendente são mesmo a não perder.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Mahler - In diesem Wetter

Porque corresponde maravilhosamente ao tempo lá fora, porque corresponde maravilhosamente ao tempo do meu coração, porque é uma canção linda de morrer, porque é Mahler, porque dificilmente ouvirão uma melhor interpretação. Hoje em tom menor de sublimação.


sábado, 15 de dezembro de 2012

Obra de piano preferida - Actualização de resultados


Estou oficialmente triste. A minha campanha eleitoral pelas sonatas de Mozart não teve qualquer resultado. Eu que sou mais de Bach e de Beethoven do que Mozart  faço um derradeiro apelo: Mozartianos do mundo uni-vos! Seis semanas de votação 304 votos (+50 do que na semana passada o que não é nada mau).  Não se esqueçam que temos um guia de audição para poderem votar em consciência, o nosso Guia das 25 Obras Preferidas. Faltam apenas aproximadamente duas semanas para o fim da votação!

Continuamos com os nocturnos de Chopin muito destacados embora nestas duas ultimas semanas tenham perdido ligeiramente uma parte do avanço que não obstante continua a ser substancial. Beethoven volta ao pódio por troca com Satié.

Estamos já no final  do período de votação e gostava mesmo de poder contar com muito mais votos! Consultem o Guia de Votação e votem!

  1. Chopin - Nocturnos ..........................33 (+2)
  2. Debussy - Suite Bergamasque .................18 (+3)
  3. Beethoven - Patética, Appassionata, Ao Luar. 18 (+3)
  4. Satié - Gnossienes, Gymnopédies .............17 (+2)
  5. Bach - Variações Goldberg ...................16 (+2)
  6. Beethoven - Ultimas Sonatas .................15 (+3)
  7. Albeniz - Ibéria ............................14 (+4)
  8. Chopin - Polonaises .........................14 (+2)
  9. Mendelssohn - Canções sem palavras ..........14 (+4)
  10. Rachmaninoff - Sonatas ......................14 (+4)
  11. Schumann - Carnaval .........................14 (+4)
  12. Brahms - Intermezzi .........................13 (+3)
  13. Bach - Fugas e Tocattas .....................12 (0)
  14. Liszt - Rapsódias Húngaras ..................12 (+2)
  15. Scarlatti - Sonatas para Teclas .............11 (+2)
  16. Liszt - Sonatas .............................10 (+1)
  17. Chopin - Valsas e Mazurkas ...................9 (+1)
  18. Mozart - Sonatas para Piano ..................9 (+1)
  19. Bach - Cravo bem Temperado ...................8 (+1)
  20. Schubert - Sonatas para Piano ................7 (+2)
  21. Schostakovich - 24 Prelúdios e Fugas .........6 (+1)
  22. Prokofiev - Sonatas nº 6 e nº 7 ..............6 (+1)
  23. Chopin - Études ..............................5 (0)
  24. Chopin - Sonatas .............................5 (+1)
  25. Beethoven - Hammerklavier ....................4 (0)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Charles Rosen (1927-2012) - In Memoriam

Ainda há umas poucas semanas incluíamos Charles Rosen na nossa lista de grandes pianistas do século XX e XXI. Incluíamos o pianista sabendo perfeitamente que Charles Rosen por aquilo que já tinha escrito tinha uma influência na forma como percepcionamos a música muito mais vasta do que "apenas" (e este apenas está obviamente entre grande e fortes aspas) enquanto instrumentista.

Tive a sorte de ler dois livros dele "The Classical Style" e "Sonata Forms". Admito que são livros cujo conteúdo ainda não tenho a fortuna de compreender totalmente, não são propriamente obras de divulgação, mas garanto-vos que a "paixão" das interpretações de Rosen também está lá, mesmo na prosa mais cientifica e racional de análise musical.

Faleceu no passado dia 9 de Dezembro e claro que a sua morte passou praticamente desapercebida. aluno de Rosenthal, Charles Rosen era talvez um dos últimos pianistas que por essa razão, pelas memórias do seu professor e pela inspiração de Josef Hofmann que dizia o ter inspirado era uma presença que nos relembrava o inicio do século XX e mesmo o século XIX; um dos últimos grandes românticos se quisermos ser um pouco mais dramáticos.

Claro que tinha de vos deixar com música e neste caso com uma fabulosa interpretação de um Noturno de Chopin por Charles Rosen.




Para terminar deixem-me utilizar um diálogo transcrito da página de dedicatória do livro The Classical Style a que fiz referência:

Zangler: Why do youkee repeating that idiotic word "Classic"
Melcior: Oh, the word is not idiotic it´s just often used idiotically

domingo, 9 de dezembro de 2012

Mozart (1756-1791) - Sonatas para piano

Mozart escreveu 18 sonatas para piano entre o ano de 1774 (então com 18 anos) e 1789 (dois anos antes da sua morte). Obviamente obras escritas num intervalo de tempo tão dilatado, que cobriram quase a totalidade da sua existência mais do que características comuns marcam a evolução do compositor e mesmo a evolução da sua época numa transição entre o clássico e o romântico que aqui e ali se consegue já quase que adivinhar em algumas destas peças.

Não obstante o que referimos é possível de alguma forma agrupar estas sonatas em alguns grandes grupos. As primeiras cinco sonatas foram compostas no Verão de 1774 quando Mozart estava em Munique preparando a estreia da sua ópera "La finta giardiniera". Estas cinco sonatas K. 279 a K 283 estão aparentemente relacionadas (e dizemos aparentemente porque não é claro que na altura Mozart  tivesse a maturidade enquanto compositor para essa proposta) numa sequência de intervalos de quinta. Além disso estas sonatas partilham uma forma relativamente semelhante. Como ilustração destas cinco obras a que se pode juntar também a K. 284 composta uns meses mais tarde também em Munique. Como exemplo destas cinco obras propomos que oiçam a K. 280 numa interpretação de Sviatoslav Richter.

Segue-se um conjunto de três obras composto em Paris e em Manheim bastante interessante pela originalidade das obras pelo facto deste conjunto incluir a primeira e uma das duas sonatas numa tonalidade menor compostas por Mozart. A segunda sonata deste conjunto, composta quando Mozart estava em Paris, coincidiu também com a morte da mãe de Mozart sendo que há quem atribua a este facto o carácter sombrio da obra pouco habitual para o Mozart dessa altura. No entanto mais do que essa  coincidência e sua eventual influencia, que ficará quase de certeza para sempre envolto na opinião pessoal de cada um, o facto é que a K 310 contém alguns dos momentos mais pungentes e emocialmente mais profundos de Mozart. Propomos precisamente ouvir esta obra numa interpretação de Claudio Arrau.

Segue-se um outro conjunto de três sonatas K. 330 a K. 332 que incluem duas das obras mais conhecidas e populares de Mozart. A K. 330 em Dó maior composta em 1783 mas sobretudo a K 331 que inclui o famoso andamento Rondo Alla Turca que certamente ouvimos pelo menos uma vez. É precisamente a K. 331 que propomos que oiçam numa interpretação de Wilhelm Backhaus.

A partir daqui as restantes obras são muito mais difíceis de agrupar. Segue-se a K 333 composta provavelmente na mesma altura que a K. 330 (finais de 1783) e que poderia por essa razão fazer parte do conjunto anterior. É uma sonata interessante de que propomos uma interpretação de Lili Kraus.

A sonata seguinte K. 457 foi composta em Viena no ano seguinte 1784 sendo dedicada a Thérèse von Trattner sendo este ponto relevante dado que esta sra. era esposa de um editor de Viena dado que esta revela a necessidade de Mozart sobreviver tendo saído da tutela do Arcebispo de Salzburgo e logo sem outro meio de sobrevivência que não fosse ser remunerado pela edição das suas obras (ou o seu patrocínio . De certa forma estes episódios marcam o inicio do período romântico senão pela forma que se mantém clássica mas pela procura da "independência" de patronos no que diz respeito ao acto criativo. Propomos uma interpretação do primeiro andamento por Eschenbach.

Passaram-se depois quatro anos sem qualquer produção de sonatas chegando-se assim aos dois últimos anos de vida do compositor que viram nascer quatro sonatas de que destacamos a K 545  denominada "Sonata simples" porque precisamente tinha fins didácticos.  Note-se aliás que na sequência do que dissemos no anterior parágrafo não era incomum estas obras terem estas características não só como matéria para alunos que asseguravam ao compositor meios de sobrevivência mas também porque a própria edição e venda das obras dependia da sua acessibilidade ao pianista comum . Esta característica que se reforçou no período romântico começava agora. esta Sonata precisamente por esta caracteristica é ela também uma das melodias mais conhecidas de Mozart que propomos não na interpretação de um alunos mas sim numa interpretação de um verdadeiro mestre, Sviatoslav Richter.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Obra de Piano Solo Preferida - Actualização de Votação


Cinco semanas de votação 254 votos (+36 que a semana passada - só mais 36 caros leitores? ).  Não se esqueçam que temos um guia de audição para poderem votar em consciência, o nosso Guia das 25 Obras Preferidas. Faltam apenas três semanas mais ou menos para o fim da votação!

Continuamos com os nocturnos de Chopin muito destacados continuam mesmo a conseguir dobrar o número de votos dos segundos classificados. Nas surpresa negativas continua Mozart o que me parece requerer um aviso adicional da minha parte algures nesta semana. Mantêm-se Debussy e Satié no podium o que constitui uma surpresa e sobretudo no segundo caso alguma injustiça se comparados a Bach, Beethoven ou Mozart, mas enfim são as nossas preferências e democracia é democracia!

Ultrapassamos metade do período de votação e gostava mesmo de poder contar com muito mais votos! Consultem o Guia de Votação e votem!

  1. Chopin - Nocturnos ..........................31 (+4)
  2. Debussy - Suite Bergamasque .................15 (+2)
  3. Satié - Gnossienes, Gymnopédies .............15 (+2)
  4. Beethoven - Patética, Appassionata, Ao Luar. 14 (+4)
  5. Bach - Variações Goldberg ...................14 (+4)
  6. Beethoven - Ultimas Sonatas .................12 (+1)
  7. Chopin - Polonaises .........................12 (+2)
  8. Bach - Fugas e Tocattas .....................12 (+3)
  9. Brahms - Intermezzi .........................10 (0)
  10. Albeniz - Ibéria ............................10 (0)
  11. Rachmaninoff - Sonatas ......................10 (0)
  12. Schumann - Carnaval .........................10 (+1)
  13. Mendelssohn - Canções sem palavras ..........10 (+1)
  14. Liszt - Rapsódias Húngaras ..................10 (+2)
  15. Scarlatti - Sonatas para Teclas ..............9 (0)
  16. Liszt - Sonatas ..............................9 (+2)
  17. Chopin - Valsas e Mazurkas ...................8 (+1)
  18. Mozart - Sonatas para Piano ..................8 (+2)
  19. Bach - Cravo bem Temperado ...................7 (+2)
  20. Schostakovich - 24 Prelúdios e Fugas .........5 (0)
  21. Prokofiev - Sonatas nº 6 e nº 7 ..............5 (0)
  22. Schubert - Sonatas para Piano ................5 (+1)
  23. Chopin - Études ..............................5 (+1)
  24. Beethoven - Hammerklavier ....................4 (0)
  25. Chopin - Sonatas .............................4 (+1)

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Óscar Niemeyer (1907-2012) - In Memoriam

Estava muito doente e tinha já 104 anos. Sabia-se que um dia viria a falecer como aliás sabemos todos. Apreciava as curvas e detestava o ângulo recto. Faleceu no passado dia 5 de Dezembro. Não tem muito a ver com música? Talvez não, mas é arte e em homenagem e em memória ao grande arquitecto deixo-vos com uma imagem dum auditório (Ibirapuera em São Paulo) por ele desenhado.



Deixo-vos também com música, brasileira claro, mais especificamente uma das Bachianas Brasileiras de Heitor Villa Lobos. Estou certo que onde quer que estejam já estarão ambos a discutir as curvas das formas melódicas ou arquitecturais.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Um aniversário "clássico" com um regresso esperado!

Caros leitores hoje permitam-me fazer um parênteses neste blog e falar um pouco menos de música (embora tenha um pouco disso no fim deste post). Hoje vou falar-vos de gargalhadas ou pelo menos do sorriso da minha adolescência. Vou falar-vos do regresso das bandas desenhadas da Disney a Portugal pela mão da editora onde trabalho.

É uma estreia neste blog falar-vos disso mas estamos a precisar neste país de umas sólidas gargalhadas, e na falta de outras perspectivas pelo menos o Tio Patinhas sempre é um ministro das Finanças mais divertido que o outro.

Partilho convosco a capa da primeira edição publicada após um longo interregno certo que não vão ter dificuldade em encontrá-la. Um post interesseiro dirão. É verdade reconheço-o! Sem nenhuma causa nobre a não ser a de honestamente achar que vos trará a dose certa de felicidade para o dia de hoje.

Dizia que haveria música. E vai haver porque coincidência do destino Walt Disney faria hoje 111 anos - uma feliz coincidência. E no que diz respeito a música aí retomamos mesmo a musica clássica naquele que é um dos meus filmes preferidos e provavelmente uma das melhores formas de propaganda à música clássica jamais feita. Deixo-vos com Fantasia, mais concretamente com Debussy - Clair de Lune, a minha homenagem a Walt Disney como se diz no comentário deste vídeo muito à frente (muito à frente mesmo) do seu tempo.



segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A Vida Inteira de Tiago Cabrita

Ás vezes parece-nos que determinados autores determinados artistas esperam o momento certo para nos encontrarem ou reencontrarem. Passam-se anos sem que lhes tenhamos prestado muita atenção (a atenção que mereciam) e de repente no espaço de uns dias tudo parece girar à volta deles.

Estou a dizer-vos isto não por causa da obra musical da qual hoje vos vou falar mas mais por causa do poema e do poeta que estão na origem do libretto. Na verdade Ruy Belo de repente cruzou-se por várias vezes no espaço de dias no espaço da minha atenção. Primeiro precisamente por ser com base num seu poema que António Carlos Cortês escreveu o libretto para a ópera de Tiago Cabrita "A Vida Inteira" depois porque curiosamente na Cinemateca, onde fui ver o filme "In a Lonely Place" comentado por Abílio Hernandez Cardoso se voltou a falar de um outro poema de Ruy Belo a propósito de Boggart e do seu olhar de água, pura água.

Confesso que não pude deixar de fazer um paralelo entre as duas obras não porque sejam tematicamente idênticas mas porque em ambos os casos estamos perante existências a beira de um abismo e que jogam com a ideia da morte. Diz o poema de Ruy Belo


Às vezes sabes sinto-me farto 
por tudo isto ser sempre assim 
Um dia não muito longe não muito perto
um dia muito normal um dia quotidiano 
um dia não é que eu pareça lá muito hirto 
entrarás no quarto e chamarás por mim 
e digo-te já que tenho pena de não responder 
de não sair do meu ar vagamente absorto 
farei um esforço parece mas nada a fazer 
hás-de dizer que pareço morto 
que disparate dizias tu que houve um surto 
não sabes de quê não muito perto 
e eu sem nada para te dizer 
um pouco farto não muito hirto 
e vagamente absorto não muito perto
desse tal surto queres tu ver que hei-de estar morto?

Diz  um dos diálogos do filme de Boggart, uma espécie de micro-poema por duas vezes repetido pelo guionista e depois por uma das personagens, o filme dentro do filme um pouco como na vida, um pouco como na nossa vida inteira.

I was born when she kissed me
I died when she left me
I lived a few weeks 
While she loved me

Não sei se conseguirão ver este filme e depois só depois ouvir a obra do Tiago Cabrita. Não sei mesmo se ainda assim como eu farão este paralelo ou um outro. O que vos garanto é que em ambas as obras se sente a mesma intensidade dramática, o voltar ao mesmo ponto numa espécie de ciclo dentro de ciclo, de filme dentro de filme, de música dentro de música e sim ouvi-te Marilyn.

Como diz o outro poeta o Amor é uma doença se nele quisermos ver a nossa cura.




O video que partilho foi filmado no  Teatro Nacional de S.Carlos Março em  2012
Música: Tiago Cabrita
Libreto: António Carlos Cortez, a partir de um poema de Ruy Belo
Encenação: Luís Miguel Cintra
Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida por João Paulo Santos
Marco Alves dos Santos (tenor) e Mário Redondo (barítono)

domingo, 2 de dezembro de 2012

Obra de Piano Solo Preferida - Actualização de Votação


Quatro semanas de votação 218 votos (+46 que a semana passada - só mais 46 caros leitores? ).  Não se esqueçam que temos um guia de audição para poderem votar em consciência, o nosso Guia das 25 Obras Preferidas


Continuamos com os nocturnos de Chopin muito destacados, a bem dizer com mais do dobro dos votos o que começa a ser uma vantagem significativa pese embora o tempo que ainda falta para o final da votação. Nas surpresa negativas Mozart em 18º parece-me um pouco injusto demais (subiu um lugar relativamente à semana passada). Beethoven sai da terceira posição para entrar Satié que com Debussy secundam Chopin no Top 3. Uma surpresa positiva sem dúvida.

Estamos agora a metade do período de votação e gostava mesmo de poder contar com muito mais votos! Consultem o Guia de Votação e votem!

  1. Chopin - Nocturnos ..........................27 (+4)
  2. Debussy - Suite Bergamasque .................13 (+3)
  3. Satié - Gnossienes, Gymnopédies .............13 (+4)
  4. Beethoven - Ultimas Sonatas .................11 (+1)
  5. Beethoven - Patética, Appassionata, Ao Luar. 10 (+1)
  6. Bach - Variações Goldberg ...................10 (+2)
  7. Chopin - Polonaises .........................10 (+2)
  8. Brahms - Intermezzi .........................10 (+2)
  9. Albeniz - Ibéria ............................10 (+2)
  10. Rachmaninoff - Sonatas ......................10 (+4)
  11. Schumann - Carnaval ..........................9 (+1)
  12. Bach - Fugas e Tocattas ......................9 (+2)
  13. Mendelssohn - Canções sem palavras ...........9 (+2)
  14. Scarlatti - Sonatas para Teclas ..............9 (+2)
  15. Liszt - Rapsódias Húngaras ...................8 (0)
  16. Chopin - Valsas e Mazurkas ...................7 (+2)
  17. Liszt - Sonatas ..............................7 (+2)
  18. Mozart - Sonatas para Piano ..................6 (+2)
  19. Schostakovich - 24 Prelúdios e Fugas .........5 (+1)
  20. Bach - Cravo bem Temperado ...................5 (+1)
  21. Prokofiev - Sonatas nº 6 e nº 7 ..............5 (+2)
  22. Beethoven - Hammerklavier ....................4 (+1)
  23. Schubert - Sonatas para Piano ................4 (+1)
  24. Chopin - Études ..............................4 (+1)
  25. Chopin - Sonatas .............................3 (+1)

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