sábado, 12 de fevereiro de 2011

Amo as Estrelas de Fernando Alípio de Vasconcelos

Já por algumas vezes vos falei aqui da minha avó (da parte da minha mãe) ou do meu avô (da parte do meu pai). Foram pessoas que me marcaram muito e a quem sei que devo uma boa parte da minha forma de ver o mundo e dos meus gostos também.

Do meu avô as minhas primeiras recordações curiosamente estão ligadas à televisão. Ao Vitorino Nemésio que ele gostava tanto de ver - e surpreendia-se por eu na altura miúdo com pouco mais de 6 anos - também gostar daquelas conversas aparentemente sem rumo, da sua colecção de selos que passava horas a organizar ou mais tarde de vermos a Académica na televisão, do xadrês e dos livros de geografia que eu lia vezes sem conta nas férias de verão. O gosto pela leitura (pela cultura provavelmente) sem dúvida começou por aí ...

Ontem o meu pai enviou-me alguns textos escritos pelo meu avô e não posso deixar de vos deixar aqui um poema que dedicou aos seus netos.

Amo as Estrelas

Amo as estrelas, sim!. . . Não as que vejo
No azul do céu, dispersas e distantes. . .
As estrelas que eu amo, mais brilhantes,
Acendem no meu peito alvores de esperanças,
Fulgindo em luz de amor, quando vos beijo,
Nos vossos puros olhos de crianças!. . .

F. Alípio de Vasconcelos

Pensei durante algum tempo que música poderíamos associar a este poema. depois de reflectir um pouco escolhi Os Planetas de Holst. Não tanto por o tema ser aparentemente os planetas (excepto a terra) do sistema solar mas sobretudo porque Holst tanto quanto outros grandes compositores foi um notável professor tal como o meu avô ... Para além disso simbolicamente uma das peças que o meu filho já interpretou também é deste compositor ... (a suite S. Paulo no caso). 

1 comentário:

  1. Saludos. Aquí les dejo un enlace a mi blog musical, espero que les guste. Buen sábado.

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