segunda-feira, 12 de maio de 2008

Chopin - Valsas (Segunda Parte)

A segunda valsa de Chopin de que vos quero falar é também muito conhecida. Aliás esta obra faz parte do Opus 64 que conta também com outra das Valsas mais conhecida de Chopin: A Valsa Minuto. Dessa falaremos mais tarde por agora concentremo-nos na Valsa Op. 64 nº2 em Dó Sustenido Menor. Esta valsa foi composta em 1846 sendo uma daquelas que pela sua melodia profunda de sentimentos rapidamente ganhou o favor do público.

Rubinstein foi um dos pianistas que certamente contribui para que esta valsa se tornasse uma das peças mais conhecidas de Chopin. Tocava-a tantas vezes que lhe chegaram a perguntar porque razão tocava sempre a mesma valsa. Rubinstein respondia então: "Mas eu nunca toco a mesma. São sempre diferentes".

Não temos Rubinstein para vos ilustrar esta peça porque escolhemos um outro momento que para mim é uma das performances que encerra mais significado na história da música. Não tanto pela qualidade artistica (que obviamente tmabém tem) mas sobretudo pelo significado de um presidente em exercicio da nação mais poderosa do mundo, "perder" tempo a anunciar um concerto de um pianista. Concerto esse aliás dado em honra do 50º aniversário da sua carreira.

Vale a pena ouvirem o presidente dos Estados Unidos da América, Jimmy Carter apresentar Horowitz aqui. Depois se quiserem ouçam o hino americano, como hino à liberdade dificilmente encontrarão melhor expressão. "The Star-Spangled Banner" em 1976 com Jimmy Carter certamente um espelho da expressão "The Land of the free". Hoje ? Enfim ...

Poderão então passar para a interpretação da valsa de que falamos nesse recital aqui.

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