Este concerto para violino, piano e violoncelo Opus 56 é normalmente referido como o "Triplo concerto". Foi composto em 1803 embora a primeira apresentação pública conhecida apenas tenha ocorrido em 1808.
Este concerto segue a estrutura "tradicional" de um concerto com a habitual estrutura andamento rápido-lento-rápido. O segundo andamento funciona como uma espécie de introdução longa para o terceiro que é tocado sem interrupção.
1. Allegro
2. Largo
3. Rondo alla Polacca
Para vos mostrar este concerto tenho obviamente que começar por uma interpretação absolutamente histórica (aliás admito que é uma das razões pelas quais hoje vos falo desta obras). Estávamos então em 1970 em plena guerra fria e em Moscovo por ocasião do 50º Aniversário da Filarmónica de Moscovo reunem-se Rostropovich no Violoncelo, Richter no Piano e Oistrack no Violino. A orquestra foi dirigida por Kyril Kondrachin.
Oiçam aqui a primeira parte do primeiro andamento.
Uma interpretação melhor do que esta é sem dúvida praticamente impossível. Porém estamos muito perto com a segunda interpretação que vos vou propôr. Uns anos mais tarde mais um trio infernal desta vez Itzhak Perlman (Violino), Yo-Yo Ma (Violoncelo), e Daniel Barenboim no piano e na direcção de orquestra que neste caso era a Filarmónica de Berlim. Por mim declaro um empate técnico mas julguem por vós próprios depois de terem ouvido aproximadamente o mesmo extracto por estes três aqui.
Se fosse possível fazer essa mistura eu ficava com o Rostropovich da primeira interpretação e tudo o resto da segunda (embora no violino e no piano na verdade não me importaria de ficar com qualquer uma das interpretações). No violoncelo, na orquestra e na sua direcção aí sim tenho uma preferência marcada ...
A propósito tanto no You Tube como em DVD podem assistir a estes dois concertos, claro que em DVD terão o som e a imagem no seu máximo esplendor ...
Obrigado pela sugestão.
ResponderEliminarCaro José : Só agora dei conta que não tinha respondido a este comentário. As minhas desculpas. Nada que agradecer claro. Volte sempre.
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