Não iremos fazer uma análise a todas as Valsas compostas por Chopin contrariamente ao que fizemos para os Nocturnos. Não porque exista entre os dois tipos de composição alguma ordenação qualitativa mas apenas porque neste caso nos pareceria um pouco repetitivo demais.
Vamos assim ouvir algumas das que preferimos e que nos parecem por um lado ilustrar melhor este tipo de composição e por outro estarem também de acordo com o objectivo deste blog: Fazer-vos conhecer melhor a música clássica e poderem dessa forma usufruir deste género de arte.
O primeiro facto notável com as Valsas de Chopin é que estas têm muito pouco a ver com as Valsas vienenses (de que também falaremos mais tarde de que conhecem certamente exemplo como o Danúbio Azul ou a Valsa do Imperador). As valsas do compositor polaco destinam-se muito mais aos salões da aristocracia e à audição do que propriamente à dança. Diz-se por vezes que são danças da alma e não do corpo, embora valha a verdade algumas destas valsas são dançáveis !
Chopin escreveu mais de 20 embora muitas estejam totalmente ou parcialmente perdidas. A primeira de que vos vou falar é a Grande Valsa Brilhante Op. 18 em Mi Bemol Maior. Esta peça foi composta em 1833 tendo sido publicada no ano seguinte e sendo a primeira das valsas que Chopin compôs para piano solo. Foi dedicada a Laura Harsford e não sendo a minha preferida é sem dúvida uma das mais conhecidas.
Felizmente ao procurar no You Tube consegui encontrar uma interpretação de um pianista português que todos conhecemos bem. Fiquem assim com o Maestro António Vitorino de Almeida numa interpretação desta valsa aqui.
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