Os três restantes nocturnos são obras póstumas. Há quem pense que dado não apresentarem grande qualidade mais valia terem continuado desconhecidos. O primeiro destes Nocturnos o Opus 72 em Mi Menor foi composto em 1827 mas apenas publicado em 1855 tendo sido dedicado a Mademoiselle R. de Konneritz.
Trata-se de um Nocturno bastante clássico, na tradição de Field, com uma melodia que parece querer sobrepôr-se à nossa vontade. É uma melodia bastante sombria que pessoalmente me lembra uma velha casa de campo, quem sabe com alguns fantasmas.
Fiquem aqui com a interpretação fantástica de Sviatoslav Richter.
Um pequeno reparo: o Nocturno é em Mi menor...
ResponderEliminarTem razão claro. Está corrigido. As obras de referência que consulto são em inglês e confesso que se há notas cuja correspondência já fixei "C" e " "G" por exemplo outras às vezes ... Obrigado pela correcção e pela leitura sempre atenta.
ResponderEliminartendo como referência o "A" que é o "Lá", daí até ao Sol é sempre a subir (Lá-A, Si-B, Dó-C, Ré-D, Mi-E, Fá-F, Sol-G). Em último caso pode-se sempre usar os dedos para contar...hehe
ResponderEliminarTanto o "F" que é o "Fá", o "A" que é o "Lá" e o "E" (em inglês "i") que é o Mi são fáceis de decorar por vários motivos. Isso acaba por ir ao lugar...
Um abraço