Faz hoje 17 anos que Leonard Bernstein faleceu. O ano passado neste mesmo dia escrevíamos este post. Este ano vamos tentar contar-vos um pouco mais sobre a vida deste maestro que devo confessar admiro muito. Se hoje gosto de música clássica há duas pessoas que não posso esquecer: Leonard Bernstein e António Vitorino de Almeida. Para celebrar este dia começamos hoje uma série paralela sobre este compositor em iremos abordar a sua vida e a sua obra.
Leonard Bernstein nasceu a 25 de Agosto de 1918 em Lawrence (Massachussets).
Leonard Bernstein não nasceu numa família de músicos. Porém desde muito cedo o gosto pelo piano foi evidente. Existem várias anedotas sobre a forma na qual esta paixão se revelou. A mais angraçada de todas envolve a sua tia que estando aparentemente a divorciar-se do marido (esta parte não tem nada de engraçado) teria enviado o seu piano vertical para casa dos Bernstein. Leonard então com dez anos teria tocado imediatamente nas teclas e exclamado num acto contínuo para a sua mãe: Quero ter lições! Porém teve de contar com a oposição do pai que apenas conseguiu vencer após terminar o secundário.
Estudou então música em Harvard com Walter Piston. Depois de ter terminado a licenciatura mudou-se para o Curtis Institute of Music onde estudou direcção de orquestra com Fritz Reiner . Conta a lenda que Fritz Reiner terá dado a Bernstein a única nota máxima em toda a sua carreira enquanto professor.
Bernstein continuou os seus estudos para a direcção de orquestra quando em 1940 começou a estudar com Serge Koussevitzky no Boston Symphony Orchestra's summer institute em Tanglewood. Mais tarde Bernstein viria a tornar-se assistente do grande maestro e dedicar-lhe uma das suas sinfonias (a sinfonia nº 2 - oiçam aqui um dos andamentos desta sinfonia).
A sua estreia enquanto maestro aconteceu totalmente por acaso quando a 14 de Novembro de 1943 Bruno Walter não pode dirigir a Filarmónica de Nova Iorque por estar engripado. O concerto foi transmitido pela rádio e no dia seguinte mereceu uma crítica favorável do New York Times. Do dia para a noite o nome Bernstein era famoso. Sorte típica de Bernstein diz-se. A verdade porém é que Bernstein tinha estudado meticulosamente as peças podendo assim substituir Bruno Walter se necessário. Por outras palavras Bernstein sempre foi um trabalhador incansável preparando meticulosamente o seu trabalho.
Sem dúvida, um dos meus músicos preferidos.
ResponderEliminarSe a minha vida passar profissionalmente pela música sinto que em grande parte isso lhe é devido.
Fico ansioso pela continuação do post :)