quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Im Rhein, im heiligen Strome - Dichterliebe - Op. 48 (Robert Schumann)

Retomando o conjunto de posts sobre este ciclo de canções que havíamos terminado aqui  a sexta canção deste ciclo chama-se Im Rhein, im Heiligen Strome (No Reno, no Rio Sagrado) e está marcada em termos de tempo como devendo ser cantada "Bastante Lento".

Im Rhein, im heiligen Strome,
da spiegelt sich in den Well'n
mit seinem großen Dome
das große, heilige Köln.


Im Dom da steht ein Bildniß
auf goldenem Leder gemalt.
In meines Lebens Wildniß
hat's freundlich hineingestrahlt.


Es schweben Blumen und Eng'lein
um unsre liebe Frau;
die Augen, die Lippen, die Wänglein,
die gleichen der Liebsten genau.

Numa tradução a partir do inglês de minha autoria este poema em português ficaria algo do tipo:


No Reno, No Rio Sagrado,
Existe espelhada nas ondas,
Com a sua grande Catedral
A grande e Sagrada Colónia


Na Catedral encontra-se uma imagem
gravada em couro dourado
Que no deserto da minha vida
tem brilhado amigavelmente


Lá as flores e os pequenos anjos
à volta da Nossa Senhora
os olhos, os lábios, as pequenas bochechas
São exactamente os da minha amada.
 
Continuamos com Fisher-Dieskau (esta sexta canção começa no minuto 6:10, 
para quem já tiver ouvido as primeiras cinco).  



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