Na quarta parte desta série sobre a vida de Brahms que pode ler aqui deixamos Brahms em 1888 com a estreia do duplo concerto para violino e violoncelo.
Com este concerto e com a quarta sinfonia terminou um ciclo de grandes obras orquestrais ao qual Brahms não voltaria. Deste momento e até à sua morte dedicou-se à música de câmara e à composição de lied. São exemplos destes últimos os Op. 104 a 107 cada um deles contendo cinco canções ou ainda os Op. 109, 110 e 112.
Deste período destaca-se obviamente a terceira sonata para piano e violino e as sonatas para clarinete obras dedicadas e inspiradas pelo clarinetista Richard Mühlfeld que levou Brahms a saír da sua "reforma" (Brahms achava-se na altura já sem ideias e sem vontade para compor).
A penúltima obra publicada - quatro canções sérias - para piano e voz é uma obra notável. Oiçam aqui uma notável interpretação de Fischer-Dieskau. Diz o inicio do poema retirado do velho testamento "Oh morte quão amarga é a tua presença para um homem que está em paz com as suas posses" e diz a segunda estrofe "Oh morte quão aceitável é a tua presença para um homem que já não sente forças".
A morte de Clara Schumann a 20 de Maio de 1896 terá certamente marcado para Brahms a transferência entre estes dois estados de espírito.
A sua ultima obra publicada (Op. 122 em 1896) foram 11 prelúdios para órgão.
Brahms faleceu a 3 de Abril de 1897 em Viena.
Caro Fernando
ResponderEliminarMais uma vez bem hajas por este blog.
Ali ao lado a divulgação do Concerto do Advento está a fazer-me uma certa inveja.
Tive um especial convite para ir, mas infelizmente não posso.
A avaliar pelo que tenho visto/ouvido da Escola Profissional de Música e Coro da Academia de Música de Viana do Castelo, valerá a pena.
Espero que vás por mim.
:)
Bom feriado.
Tinta Azul: Não deu para ir infelizmente.
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