Depois disso foi a vez do melhor concerto a que assisti em termos de conjunto e de conceito. Neste concerto foram tocados vários pares de Adagios e Fugas um de Mozart com um de Bach terminando com a Grande Fuga de Beethoven. Um fim feliz diria eu. Excelente quarteto (Leipziger Streichquarttet). Melhor concerto a que assisti nestes três dias.
Depois por volta das 19h já recomposto das emoções de mais um "paitrocinio" nas Lições de Bach fui ouvir a Orquestra Nacional Sinfónica da Ucrânia primeiro na Sinfonia Nº 3 de Schumann e depois no concerto para piano e Orquestra Nº 1 de Bela Bartok (ao piano Useyin Sermet). Gostei bastante do concerto mas sobretudo na peça de Bartok foi óbvio que o maestro "andava aos papeis" ...
No concerto final estava curioso com a estreia do segundo andamento composto pelo Pinho Vargas para o Terceiro concerto de Brandenburgo. Enfim já sabem que não é a "minha chávena de chá" mas até gostei e a ideia é muito interessante. De resto gostei muito da OML na interpretação de Weber e Britten . Mais uma vez gostei menos em Bach. Será que é por ter na cabeça gravações diferentes desses concertos que não consigo apreciar estas orquestras com formações mais reduzidas ? Será que foi isso também o que aconteceu com a English Chamber Orchestra ? Tenho de reflectir sobre o assunto ... Do Kings Consort e do Magnificat que interpretaram na segunda parte há pouco a dizer. Foi "quase" magnifico se me perdoarem o jogo de palavras demasiado fácil. Não me encheu as medidas a 100% ... mas gostei.
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Um colega meu que assistiu ao concerto da OML, em conversa, disse-me que não gostou mesmo nada do Concerto de Bach. Cito: aquilo foi meter água do início ao fim".
ResponderEliminarFico quase com "inveja" deste magnífico dia da música... grata pela visita.
ResponderEliminarBeijinhos
Luís: bem, depende dos naipes. Das Violas também não gostei nada. Meter água não sei mas que houve passagens em que tenho dúvidas isso é verdade ... mas como não tenho certeza absoluta abstenho-me de fazer um comentário técnico. Gostar não gostei. Acho que o Pinho Vargas merecia mais. Por outro lado hão-de me explicar porque raio de razão colocam formações tão curtas, acho que se teria ganho uma formação maior.
ResponderEliminarconcordo com o Luís..
ResponderEliminartambém e não gostei mesmo nada.
fez-me lembrar a Casa dos Bicos depois da XVIIª
Hum... violas... isso seria um milagre o naipe estar a 100%. Quando não é mau já é bem bom... [é apenas a minha língua afiada a desfiar...]. A história das formações curtas é p'ra se ser "historicamente" informado...
ResponderEliminarPapoila: foi na verdade um bom dia. Mas não fique com inveja, aproveite as recomendações de quinta-feira para todo o país :-)
ResponderEliminarAudrey: Eu gostei (dentro do facto de não gostar de música contemporânea) do segundo andamento. O resto em particular as violas pareceu-me realmente mal, mas como já disse admito que esteja errado. Não tenho know-how técnico para poder assegurar publicamente o que acho que ouvi. Não gostei.
acrescento que é verdade que no períod barroco as orquestras eram bem mais pequenas, provavelmente poderiam ter o tamanho da que ouvimos mas também as salas tinham outra dimensão. é verdade que os violinos também eram diferentes assim como os arcos, menos som de uma maneira geral. No entanto tudo junto eu diria que para uma sala com o CCB a Orquestra deveria ter mais som. dobrar os naipes de violas e violinos por exemplo parecia-me suficiente. Bem sei que se perde sempre um pouco em clareza e articulação do fraseado mas ... enfim eu não gostei do Bach. De Britten e Weber gostei muito e aí acho que Orquestra esteve muito bem.