Um dos elementos mais importantes de várias formas de música é o autor que se encarrega de adaptar ou escrever de raiz o texto que servirá de base a uma composição musical. No outro dia falávamos de Richard Strauss que se queixava de não conseguir encontrar um bom libretista. Não foi certamente o único na história da música que se queixou desse problema.
Em boa verdade também é justo dizer que bem o criaram (o problema) ao subalternizar quem assegura a qualidade literária do texto em que se baseiam.
Há demasiados libretos de qualidade para escolher simplesmente um que os represente porém como prometi não haver post sem música decidi mostrar-vos um de um autor que conseguiu atingir notoriedade e assegurar pelo menos uma posição de igualdade.
Fiquem portanto com Oedipus Rex uma Ópera de Igor Stravinsky com libretto de Jean Cocteau (a propósito um dos grandes defensores de Erik Satie que tem estado muito em foco neste blog ultimamente) baseado no drama com o mesmo nome escrito por Sophocles. Muito apropriadamente esta obra marca também o inicio do período neo-clássico de Stravinsky.
Conhecia o Stravinsky neoclássico da sinfonia dos Salmos e outras, mas não o conhecia do Oedipus rex.
ResponderEliminarNão é das mais conhecidas efectivamente. Porém o facto do libretto ser de Cocteau levou-me a escolher esta ...
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