Confesso que ontem os meus dois posts neste blog eram pura invenção. Houve quem me dissesse que não deveria dar boas ideias ao nosso ministro das finanças para mais impostos. Na verdade se taxássemos a ausência de cultura algo do tipo (%rendimento) / (1-índice cultural) talvez fosse uma boa forma de incentivar os portugueses a consumirem mais bens culturais. Medida "quase liberal" estão a ver um incentivo do lado da procura, embora enfim baseada num imposto ... Ok continuo a brincar e a dar ideias ... Mas e que tal uma iniciativa tipo "carbono Zero" para as empresas para incentivar o mecenato?
A segunda mentira não foi planeada. Aconteceu simplesmente porque o meu colega Nuno Catarino me enviou aquela noticia. Achei tão deliciosa a ideia de conquistar o mundo com música (literalmente) e o filme era tão bom que não resisti. Infelizmente ainda não é desta que poderão tornar-se donos do mundo através da música, nem sequer num jogo. Temos verdadeiramente pena. Porque se imperar no mundo tem algo de excessivamente possessivo quando dizemos apenas "conquistar o mundo com música" existe uma certa poesia na expressão.
Lembra-me esta ultima mentira a "piada fatal" dos Monty Python. Se existisse uma forma de conquistar o mundo com música certamente não seria pela exterminação física (embora enfim certas "músicas" pudessem estar perto) seria mais pela paz, pela paz que proporciona. Uma conquista pelo amor se quisermos. E nesse particular e para ficarmos sempre com música poderia sugerir-vos várias músicas; o ultimo andamento da nona de Beethoven seria uma delas. Mas hoje pelo poema e porque de amor falamos só poderia ser uma outra forma de música clássica. Jacques Brel "Quand on a que l´amour" e o crescendo mais conquistador da história da música.
Primeiro os Monty Python e a sua piada fatal
E depois Jacques Brel ao vivo dificilmente resistirão à conquista.
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