terça-feira, 16 de abril de 2013

Tonalidade versus Atonalidade

Num post no Facebook do compositor português Sérgio Azevedo encontrei a partilha do video de uma aula dada no College de France por Jérôme Ducros no quadro de uma cadeira do compositor Karol Beffa sobre criação artística que resolvi partilhar convosco. É uma conferência polémica (muito polémica dirão alguns) mas confesso-vos que foram 60 minutos de que gostei muito (ouvi do principio ao fim).

Não subscrevo tudo o que é dito na respectiva aula embora não tenha capacidade técnica para contestar o que é dito simplesmente pelo facto de ser capaz de entender e gostar de alguma música atonal. Confesso que não sou capaz de a trautear na rua mas também não sou capaz de trautear Beethoven ...



O post a que fiz referência no Facebook gerou alguns comentários dos quais o mais interessante além da explicação do Sérgio Azevedo sobre o assunto (sobre o que subscreve e não subscreve) nos remete para uma carta escrita como resposta a esta conferência e que podem ler aqui. Como diz o Sérgio Azevedo a resposta é triste porque em vez de rebater os argumentos (como aliás na sua explicação o Sérgio Azevedo acaba por fazer ainda que de forma muito sintética - adoraria ter um contraditório completo) rebate o homem.

Ora se a posição tomada por Ducros é contestável e discutível parece-me que pelo menos coloca algumas questões interessantes com as quais pelo menos quem ouve música clássica e música contemporânea se confronta isto para já não generalizar para a estética de forma mais ampla.

Enfim uma pequena "provocação" no Dia Mundial da Voz.

2 comentários:

  1. Estou totalmente com Ducros, Fernando. A música parou, estiolou, por causa da ditadura atonalista.

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  2. Fernando, citei o seu post no Livro de Areia :

    http://olivrodaareia.blogspot.pt/2013/04/excelente-post-sobre-tonalidade-vs.html

    Obrigado.

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