Hoje vamos começar a falar das peças de música de câmara de Mozart. A primeira peça que vos quero mostrar é um Divertimento para ser mais preciso o K136 (primeiro andamento). Embora seja apresentado como um quarteto estas obras são quase como pequenas obras sinfónicas.
Deixo-vos com uma interpretação conduzida pelo Maestro Yehudi Menuhin (normalmente violinista mas neste caso na direcção da orquestra).
Excelente interpretação.
ResponderEliminarNão sei é se concordo com a classificação de "música de câmara". O termo pressupõe um grupo de menores dimensões no qual os intervenientes dialogam, interagem, sem a mediação de um maestro.
Sim essa é uma excelente observação. Aliás no texto eu refiro que estas obras (em particular os três divertimentos desta sequência) são apresentados como quartetos embora sejam pequenas obras sinfónicas. Na verdade segundo a bibliografia que normalmente consulto (Grove e Histoire de la Musique - Artigo de Mozart por Carl Nys) Mozart ele próprio referia que estas obras tanto poderiam ser intrepretadas por pequenos agrupamentos, por orquestras ou mesmo por quartetos.
ResponderEliminarIsto dito é verdade que a interpretação que escolhi para ilustrar dificilmente cabe no conceito de música de câmar. Ou seja o que eu quero dizer é que pela característica das peças estas estão na fronteira entre peças sinfónicas e de música de câmara. O exemplo escolhido reforça no entanto o aspecto sinfónico da peça pela dimensão da orquestra e pela regência, tem toda a razão ... E pronto acabou um autodidata de falar (eu) e possivelmente dizer algumas asneiras pelo caminho. Se assim foi não hesite(m) em apontar-me os erros :-)