O terceiro post sobre as valsas de Chopin tem duas partes. Numa primeira parte, mais ligeira, vamos falar da famosa "Valsa Minuto" famosa não só porque NÃO é para ser tocada num minuto (isso é quase impossível do ponto de vista físico - apesar das partidas do primeiro de abril dos nossos leitores do Conservatório Regional de Setúbal - leiam aqui que é divertido).
Esta valsa em Ré Bemol Maior faz parte do Opus 64 (Op. 64 - 1) tal como a de ontem (Op. 64 -2 ) terá sido escrita (ia dizer dedicada mas isso é um pouco forte) para o cão de George Sand (para quem não sabe uma das grandes paixões de Chopin). Conta a fábula que George Sand estaria com Chopin e com o seu cão e que de repente pediu a Chopin para compor uma peça para o animal. O nome de "minuto" não foi colocado por Chopin mas sim pelo seu editor que a considerou demasiado curta. Podem ouvir aqui uma interpretação de Daniel Barenboim.
A segunda valsa de que vos queria falar é a Valsa Brilhante (não confundir com a Grande Valsa Brilhante de que já falamos aqui - lembram-se tocada pelo maestro António Vitorino de Almeida). Trata-se de uma peça de execução bastante dificil em forma de rondo (a explicação do significado deste termo terá de ficar para mais tarde). É a primeira das três valsas que constitui o Opus 34, uma valsa em Lá Bemol que vos mostramos aqui numa interpretação de um grande pianista, Alexander Brailowski, especialista nas obras de Chopin.
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