Os que conhecem este blog sabem que a música contemporânea não é de forma geral "my cup of tea" mas ultimamente tenho estado aos poucos a mudar de percepção embora existam coisas que continuo sem conseguir ouvir ...
Serve este preâmbulo para vos propor (porque gostei) duas obras de um jovem compositor português, Tiago Cabrita, ambas interpretadas por músicos portugueses. Não consigo definir com total certeza qual das duas prefiro embora caso tivesse mesmo que escolher talvez me inclinasse para AntiClockwise interpretada por Artur Mouradian na Eliminatória do Prémio Jovens Músicos, Violino Nível Superior (aliás sobre este prémio voltaremos a falar em breve com uma proposta de uns dias bem passados).
A outra obra Rasgo de Melodia que vos proponho é interpretada por um quarteto composto por Isa Antunes (Piano), Mariana Pinto (Violino), Bárbara Pires (Viola)
e Mariana Lobo Fernandes (Violoncelo).
Fiquem portanto com música portuguesa, feita por músicos portugueses neste regresso do vosso escriba que se pretende regular daqui em diante.
não tomo qualquer chá contemporâneo, mas não sou avesso. Compreendo que é um mundo onde a arte de pesquisar novas vias de combinar os sons ainda gatinha e insegura tem dificuldades em conciliar técnica com beleza, até porque alguns pensam que a grande arte há de ser hermética para entendidos. Imagine só se Bach, Mozart e Beethoven, Schubert e outros pensassem assim, quanto não teríamos perdido em beleza.
ResponderEliminarPreferi o rasgo de melodia.