O concerto nº1 em Dó Maior (Hob VIIb/1) foi composto entre 1761 e 1765 para o amigo e violoncelista Joseph Franz Weigl. Foi uma obra que se julgou perdida até 1961 quando se descobriu uma partitura no Museu National de Praga. Embora continuem a existir dúvidas sobre a autoria da obra a maior parte dos musicólogos hoje em dia considera esta obra como sendo da autoria de Haydn.
Esta obra foi composta nos primeiros anos da permanência de Haydn na corte do príncipe Esterházy. Este concerto ainda não assume totalmente a forma clássica como haveria de ser cristalizada anos mais tarde por Mozart. O concerto segue antes uma linha mais próxima do concerto barroco sendo que cada um dos três andamentos que o compõem estão na forma de sonata.
Contrariamente à disposição de um concerto na sua forma clássica (rápido-lento-rápido para quem não se lembre) o primeiro andamento deste concerto é um Moderato para depois termos no segundo andamento um Adagio para o concerto terminar com um frenético Allegro Molto.
Apesar de ter sido descoberto recentemente como afirmei este concerto rapidamente se tornou uma referência no reportório dos solistas de violoncelo tendo sido interpretado e gravado por praticamente todos os grandes violoncelistas em actividade desde essa data fazendo hoje solidamente parte do reportório. entre outros a grande Jacqueline du Pré ou o inimitável Rostropovich gravaram versões verdadeiramente únicas.
Precisamente para vos ilustrar o primeiro andamento escolhemos uma interpretação de Rostropovich com a Orquestra da Academia de St. Martin in the Fields.
No segundo andamento só podia mesmo escolher Jacqueline du Pré. Há quem toque este andamento de forma mais perfeita mas ninguém absolutamente ninguém o interpreta com esta sensibilidade.
Para o final escolhi Maisky embora esta versão esteja longe de ser perfeita (demasiado rápida para meu gosto) - mas gosto da dinâmica da camerata baltica que o acompanha.
Precisamente para vos ilustrar o primeiro andamento escolhemos uma interpretação de Rostropovich com a Orquestra da Academia de St. Martin in the Fields.
No segundo andamento só podia mesmo escolher Jacqueline du Pré. Há quem toque este andamento de forma mais perfeita mas ninguém absolutamente ninguém o interpreta com esta sensibilidade.
Para o final escolhi Maisky embora esta versão esteja longe de ser perfeita (demasiado rápida para meu gosto) - mas gosto da dinâmica da camerata baltica que o acompanha.
Descobri este concerto o ano passado e gostei imenso. Assim que tiver tempo vou ouvir estas ersões e compará~las; obrigada, Fernando.
ResponderEliminarTecnicamente Rostropovich é o melhor dos três mas no que diz respeito à emoção Jacqueline é a mais expressiva. Neste tipo de reportório prefiro a Jacqueline ...
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