Hoje falamos de um evento também ele relacionado com o regime soviético e com a privação de liberdade de que o Muro de Berlim era o mais óbvio dos sinais. E quando o muro caiu de novo a música de Beethoven agora pelas mãos de um outro grande compositor voltou a estar relacionada com este evento através de um concerto histórico numa orquestra com músicos das duas Alemanhas e das quatro potencias que haviam dividido Berlim.
E voltou transmutada de Ode à Alegria para uma Ode à Liberdade sem dúvida uma liberdade poética que o romântico, humanista e convicto apoiante da amizade entre humanos, Schiller teria certamente aplaudido de pé a ideia. O que vos posso dizer mais? Já por várias vezes vos falei desta obra e em particular deste concerto. Se tiverem cerca de uma hora e meia recomendo que o oiçam e vejam na sua totalidade já aqui em baixo ... - Não é todos os dias que podemos assistir a um concerto com esta relevância histórica.
Além da substituição da palavra "Freude" (Alegria) por "Freiheit" (Liberdade) esta interpretação contém a participação de um coro de crianças algo bastante invulgar e certamente não previsto por Beethoven.
Emocionante, sem dúvida um dos grandes momentos da História. Viver 28 anos num regime de leste deve ter sido a mais deprimente experiência do pós-guerra, a alegria desses dias comove-me sempre.
ResponderEliminarPena que o Oeste não tenha estado à altura da responsabilidade de ser o novo modelo, levando os desesperados de agora, sem "amanhãs que cantam", matar e morrer pela Jihad. A minha Europa está de novo doente e já não há muros para derrubar.