quarta-feira, 15 de junho de 2016

Há obras que marcam a nossa vida

Caros leitores,

Como se podem ter apercebido os mais fieis seguidores este blog tem andado um pouco intermitente. E já dizer intermitente é um grande favor. Quando o iniciei parti do pressuposto básico que não faria dele uma responsabilidade absoluta. Apenas escreveria quando realmente me apetecesse, quando achasse que tinha alguma coisa para dizer.

Para terminar a introdução hoje apeteceu-me. Alguém "postou" uma música de que gosto particularmente no Facebook. Essa música lembrou-me momentos que mudaram a minha vida e de repente pensei: E se vos falasse disso ? De melodias que por razões várias estão tão ligadas a momentos marcantes da vossa vida que não conseguem dissociar uns dos outros? Há determinadas melodias que parecem ter essa propriedade magnética de atrair mudanças ...

Em primeiro lugar tenho de vos falar da mais recente dessas obras. Era já uma obra que me fazia sempre chorar - curiosamente de tristeza - mas hoje mudou completamente. É um concerto que hoje me faz sorrir em particular nesta interpretação da Anna Fedorova.


Sim porque nada impede que uma mesma obra ao longo da vida mude de registo. Para mim esta mudou. E agora caros leitores deixo-vos o desafio. Que obras marcam a vossa vida? Que obras não podem ouvir sem recordarem um evento, um sentimento, um local, um jardim, um pic-nic ... ?

1 comentário:

  1. Caro Fernando Vasconcelos,

    Esta é uma das obras marcantes da minha vida. Faz parte da minha terapêutica semanal ouvi-la... pelo menos uma vez. Pessoalmente, tão ou mais marcante que esta, é a Rach 3. Existem laços entre as duas obras, uns mais subtis que outros. Parece que se complementam sendo obras distintas.
    Existem momentos nestes dois trabalhos, o Concerto N.º 2 e o Concerto N.º 3 para Piano de Rachmaninoff, e peço desculpa por voltar a referir os dois e não apenas o segundo, em que somos esmagados por momentos sublimes, naturalmente, nas grandes interpretações. Fedorova tem neste concerto, nesta actuação de 2013, um dos seus grandes momentos e a confirmação de que se trata de um génio do piano.

    Melhores cumprimentos,

    Jorge Vila Nova

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