Hoje resolvemos falar-vos de um compositor que se notabilizou num tipo muito especifico de composição: A Valsa.
Confesso que para mim este compositor é bastante especial porque foi precisamente a ouvir a valsa que comecei a gostar de música clássica. Como já contei aqui, para os mais novos isto vai parecer quase uma história de encantar, quando tinha 11/12 anos apenas existiam dois canais de televisão (e mesmo assim um deles nem emitia sempre), tínhamos só uma televisão na casa e quanto a gira-discos bem em minha casa havia o do meu pai no qual não podia mexer.
Rádios tinha alguns mas confesso que na altura desconhecia a existência de uma Rádio Clássica. E de qualquer forma estamos a falar daqueles pequenos rádios de pilhas que serviam muito bem para os relatos de futebol ou de Hoquei mas dificilmente para ouvir música ... IPod ou walkmans (com K7´s) ainda não existiam e portanto o nosso acesso à música era muito mais complicado.
Ora bem acontece que a minha mãe possuía um velho giradiscos e juntamente com esse giradiscos um fantástico acervo de alguns 45 rpms entre os quais bastante música francesa e alguns discos de música clássica. Entre esses havia um de que devo ter gasto os sulcos: No lado A tinha o Danúbio Azul do nosso convidado de hoje e no lado B, a Valsa do Imperador do mesmo compositor. Também havia Chopin lembro-me ...
Johann Strauss II nasceu a 25 de Outubro de 1825 em Viena filho do também famoso compositor Johann Strauss I. Curiosamente o seu pai preferia que o filho seguisse a carreira de banqueiro e não a de músico. Foi assim às escondidas do pai que estudou música até ao fim da adolescência. Quando o pai saíu de casa foi-lhe então possível assumir abertamente a sua paixão.
Os primeiros anos da sua vida enquanto músico não foram fáceis sobretudo porque devido às suas ideias revolucionárias muitos dos possíveis contratos eram praticamente impossíveis de obter. Ainda por cima as relações com o seu pai eram no minimo tensas, perturbadas por uma intensa rivalidade.
As suas valsas mais conhecidas foram compostas a partir de 1867 começando precisamente com o Danúbio Azul (1867), Bosques de Viena (1868), Sangue Vienense (1873), Rosas do Sul (1880) e a Valsa do Imperador (1888).
Para além das valsas Johann Strauss também escreveu algumas operetas entre as quais a mais famosa será "O Morcego" ou o "Barão Cantor".
Strauss faleceu em Viena a 3 de Viena de 1899.
Então dancemos!
ResponderEliminar:)))
não sou grande apreciadora mas...
ResponderEliminarsinto que precisamos de o ouvir. de ouvir sons que transmitam a felicidade fácil e alegre... (nos tempos que correm de crise e melancolia...)
dançar , ouvir música e cantar............
faz falta à alma !
mdsol: Pois exactamente é mesmo para isso, dançar ... Embora Strauss II tenha elevado a Valsa a uma dimensão que supera (se é que isso faz sentido) a simples dança.
ResponderEliminarfrioleira: O que me leva ao seu comentário. Entendo que não se goste. Parece demasiado fácil, demasiado alegre, acho que é mesmo inebriante por vezes. É precisamente como diz: às vezes é necessário :-)
Este é um daqueles compositores que pouco me atraem. Oiço a primeira obra e fico "saciada" ;)
ResponderEliminarA sério! Sou incapaz de ouvir um concerto inteiro só com obras suas. Fico insuportável! Soa-me tudo a igual :(
Provavelmente tem mais a ver comigo do que com a qualidade do compositor...
"Fico insuportável! Soa-me tudo a igual :( "
EliminarComo ousas dizer tal maledicência? Johann Strauß (Sohn) sim foi absolutamente talentoso! E também creio que estivesses no "Großer Musikvereinssaal", no "Neujahrskonzert", jamais diria isto, pois Strauß (Sohn), possui uma linha melódica unica, incopiavel, que nem mesmo Chopin antingirá...Johann Strauß (Sohn), ele não possui nada de igual, se você sobrepor a melodia de "Im sturmschritt!, Polka schnell, Op. 348", com "Eine nacht in Venedig, Ouvertüre" você não verá nada de igual...
Respeitemos mais este imensurável gênio!
A violencia impera em nossos dias,dias dificeis,acho que estamos precisando,de cultura educaçao .O mundo esta um caos nao se ouve musicas ouve- se.ta todo mundo louco,so se ouve um barulho infernal e dizem ser o tal rap ou rock and rol ou ainda o batidao.A musica que nos faz bem pra alma.Que acalma e ate nos eleva a DEUS.A valsa e taxada de musica para velhos. Que pena!nossos filhos e netos nem sabe apreciar uma boa musica.Acha enfadonha estao perdendo o melhor desta vida que o romance a poesia,e mesmo a musica popular o violao o piano se tornou coisa de velho cafona
ResponderEliminarA violencia impera em nossos dias,dias dificeis,acho que estamos precisando,de cultura educaçao .O mundo esta um caos nao se ouve musicas ouve- se.ta todo mundo louco,so se ouve um barulho infernal e dizem ser o tal rap ou rock and rol ou ainda o batidao.A musica que nos faz bem pra alma.Que acalma e ate nos eleva a DEUS.A valsa e taxada de musica para velhos. Que pena!nossos filhos e netos nem sabe apreciar uma boa musica.Acha enfadonha estao perdendo o melhor desta vida que o romance a poesia,e mesmo a musica popular o violao o piano se tornou coisa de velho cafona
ResponderEliminarAgnes, nem toda a música popular é apenas barulho. Eu também gosto de música popular, ninguém me pode privar de um Jobim ou de um Caetano. Porém tem razão que é lamentável que isso faça muitos rejeitar a música clássica que ela também nos pode elevar a alma, a Deus ou a qualquer outra forma de sublimação em que tenhamos fé.
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