Dirão os especialistas que não é a sua melhor obra nem tão pouco o seu melhor concerto para piano e Orquestra. É porém uma obra que nunca deixa de me emocionar, totalmente. Já falamos deste concerto neste blog por várias vezes.
Poderão com legitimidade perguntar: Então porquê esta inusitada repetição? Essencialmente porque hoje ao almoço ao falar com alguém que tinha assistido à interpretação de uma peça deste compositor não me pude impedir de recordar de imediato a ultima vez que ouvi este concerto no CCB. Tanto mais que antes ou depois, sabem como são os nossos neurónios com a idade, perdem precisão mas ganham em associação de ideias voltou-se a falar da mítica sala agora a propósito de um outro género musical ... MPB - e já sabem que também gosto e de Gilberto Gil em particular.
Nesse ultimo concerto estava o pianista António Rosado e na Orquestra o meu filho algures no naipe de Violino. Chorei. Lembro-me que chorei, choro quase sempre - Se o primeiro andamento pela sua mistura entre o romântico e o épico já me toca o coração então o segundo é o toque final. O ultimo é (foi e será) para a desgraça ...
O concerto que deu origem à conversa teve lugar na Casa da Música e não foi o segundo concerto que Valentina Lisitsa interpretou mas antes a Sonata nº 1 em Ré Menor op 28 (embora curiosamente esta pianista interprete uma versão sem orquestra que vou ouvir de seguida) mas hoje deixo-vos de novo com esta obra. Como poderia não o fazer?
Primeiro Andamento
Segundo Andamento
Terceiro Andamento
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