domingo, 30 de maio de 2010

Post nº 1000 - Os vossos comentários a este blog (Parte 26: 16 a 30 de Abril de 2009)

A 17 de Abril fazia um teste para uma cobertura "ao vivo" dos dias da música (não estou a falar de streaming nem som, apenas texto ... ) , teste que funcionou como o demonstra o comentário da Ap (Fantasia Musical): "Pelos vistos, resulta ;)"

A 18 de Abril mdsol dizia a propósito do concerto da Orquestra do You Tube no Carnegie Wall : "Bem me lembro de ter chamado a atenção quando o concurso decorria. Fui votar e tudo! : )))"

A 19 de Abril Ematejoca tentava advinhar os nomes dos compositores mencionados num video fantástico de Louis Armstrong e Danny Kaye : "Um abração ao seu filho. Adorei este vídeo e vou levá-lo para o "ematejoca azul", se não se importa, Fernando, mencionando de quem o "roubei", é claro. Os meus filhos dizem, que eu só gosto de música clássica, mas não é verdade. Sou uma grande admiradora do Louis Armstrong e do Danny Kaye (principalmente como actor). "When the Saints are Marching In" de 1896 Katharine Purvis escreveu o texto e James Milton Black a música.


Frère Jacques, frère Jacques,
Dormez-vous? Dormez-vous?
Sonnez les matines!
Sonnez les matines!
Din, dan, don. Din, dan, don.


Apesar de ser a canção mais conhecida do mundo, e a canção que a minha mãe me cantava quando eu era crianca, não sei quem a escreveu." . Umas horas mais tarde complementava com os nomes propriamente ditos: "Não compreendi nenhum nome, quando foi o Louis Armstrong a pronúncia-los.
Compreendi muito bem o Danny Kaye e gostei muito da pronúncia dele ao dizer "Gustav Mahler".
Mencionou também:
Brahms
Chopin
Ravel
Wagner
Bizet
Haydn
Espero não me ter esquecido de nenhum.


Este vídeo é realmente fantástico, e como o Fernando não contrariou, vou levá-lo para o "ematejoca azul". Muito obrigada, Fernando, pelos parabéns dados ao "ematejoca", pois o "ematejoca azul" apareceu mais tarde. Boa noite! "

No dia 19 de Abril sobre a votação do concerto de piano preferido perguntava Gi : "Qual é a data limite para a votação, Fernando?". Respondi então: Temos ainda muito tempo Gi ... Muito tempo. Faltam mais de 60 dias. Isto está indicado na votação. Mas Gi fez-me notar o seguinte: "Não é evidente, Fernando, de facto só está indicado se se for ver os resultados dos votos já entrados. Por isso, obrigada pela informação." Tinha razão claro, a partir daí fomos sempre dando essa informação sempre que se falava da votação. Pianoman por seu lado revoltava-se contra a falta de igualdade na condição de participação dos concertos: "Deixo aqui uma "injustiça" que me parece existir na votação: O facto de alguns posts específicos de cada concerto surgirem mais tarde do que outros pode levar a que os mais tardios fiquem em desvantagem, não? Ou seja: um exemplo prático: será que o facto de o 2º Concerto de Saint-Saëns ainda não ter o seu post feito não contribuirá para o facto de não ter nenhum voto ainda? quem não o conhece não sabe se gosta dele... Eu sei que o voto pode ser sempre mudado mais tarde, mas...parece-me que os que ficam para o fim possam estar a ser um pouco prejudicados por isso mesmo (apesar de no topo da tabela estarem muitos sem posts feitos)." Luís Henriques por seu lado manifestava a sua surpresa: "Olá! Quando votei nos meus preferidos nunca pensei nesta reviravolta... o 4.º de Beethoven esta muito à frente. Votei no de Ravel e Bartok porque são concertos que me dizem muito. Quer pela linguagem quer por pequenos pormenores, praticamente imperceptíveis à audição, que são autênticos rasgos de genialidade de dois gigantes da música do século XX." Daniel por seu lado referia: "crei ser uma falha nao estar presente um concerto para piano de dvorak. é que eu gosto bastante!" Umas horas mais tarde Luis Henriques completava: "Já agora também falava nos de Bach... e o nosso Bomtempo... que não fica atrás de nenhum dos romântico/clássicos..." enquanto Daniel confessa o seu voto: "pois, realmente bomtempo!
Caro Fernado, como nao faço ideia onde deixaro meu voto, aqui o deixo: Rachmaninov nº2". Sobre a lista como sabem os mais atentos teve de ser cortada para termos apenas 20 a votação como expliquei: "Luis e Daniel : Pois poderíamos prolongar esta lista imenso. Eu suprimi alguns concertos de que gosto muito por exemplo um de Chopin, um de Beethoven, dois de Rachmaninoff só para citar aqueles que me vêm à cabeça assim de memória, ... Portugueses podíamos adicionar vários leiam por exemplo os comentários do Pianoman em posts anteriores."

No dia 20 de Abril dizia Luis Henriques a propósito de um concerto para Orquestra de Sopros a que fui assistir: "Conheço razoavelmente Johann de Meij e Philip Sparke e inclusive já toquei obras deles. São compositores de Bandas Filarmónicas/Sinfónicas. Estes compositores ditos "para bandas" têm uma linguagem musical algo diferente da "dita clássica". Acredito que não seja fácil e imediato a um ouvido rotinado na audição de repertório "clássico" conseguir "entrar" neste universo. Estes compositores jogam muito com a textura e timbre assim como harmonias pouco usuais. Tudo isto serve para criar diversos ambientes sem tornar a obra "aborrecida". O Johann de Meij tem uma "pérola", a Sinfonia "The Lord of the Rings"." Salientei que tinha gostado do concerto que apenas tinha achado que por vezes havia potência sonora a mais ... Luis Henriques não deixou de esclarecer a dificuldade técnica inerente: "As condições acústicas são também importantes e como desconheço as circunstâncias do concerto, não me pronuncio. O problema maior das bandas é "domar" os metais. Ou se tem 300 clarinetes (madeiras) ou então os metais (tubas, trompetes, trompas e sobretudo trombones) têm que sacrificar algum "entusiasmo" para bem do equilíbrio sonoro do conjunto. No dia 24 voltava a comentar agora sobre as pesquisas interessantes da semana em que falávamos de António Ferreira : "O António Ferreira tem feito um trabalho muito meritório no seu programa na Antena 2 "Prata da Casa". Não estou a fazer publicidade. Ouçam o programa, que se encontra disponível em podcast. Confesso que, apesar de conhecedor de música portuguesa, alguns programas têm sido para mim uma revelação. Encontram obras que ombreiam com o que de melhor se fazia na altura por toda a Europa." No dia 24 comentando umas recomendações de quinta dizia-nos: "Eu pensava que era o "Gruppen" que iam fazer... de qualquer forma tanto o "Grupen" como o "Stimmung" são obras de "grande peso". A música de Stockhausen é "complicada" mas, uma vez compreendido o "esquema" torna-se clara como água. Tenho que confessar que ando há anos a tentar compreender o "esquema", sem grande resultado até agora. Acho que o "esquema" passa mais por tentativas de contactos com alienígenas do que propriamente música "deste mundo"." Contacto com extra-terrestres? Talvez seja, talvez seja ... Uma coisa é certa estou em sintonia com o Luís quanto à perplexidade ...

No dia 24 de Abril  Moura Aveirense confessava-nos que iria aos Dias da Música : "Também estarei nos "Dias da Música". Nos outros anos recusei-me, este ano lá irei...".

João também no dia 24 de Abril por seu lado explicava-nos que não poderia ir e sugeria algumas alternativas (isto porque este comentário dizia respeito às recomendações de Quinta-Feira : "Não estarei nos "Dias da Música", com muita pena minha, por alguns concertos que gostaria mesmo de ver, nomeadamente da Luísa Tender, do Bruno Borralhinho... também ando com vontade de ouvir a Orquestra de Câmara Portuguesa, etc. Relativamente às recomendações, embora já não seja no fim de semana, dia 28 (feriado municipal de Castelo Branco) poderemos assistir ao coro e orquestra da Ucrânia... quem quiser/tiver (que) pagar o preço da interioridade: no CCB a mesma orquestra pode ser ouvida por 8,00€ nos Dias da Música, por cá (C.Branco) o preço sobe para 27,00€. Bom fim de semana e boa música."

No dia 25 de Abril fiz um post sobre esse dia e sobre o que para mim significava. Geocrusoe comentou assim : "eu tinha 11 mas tenho saudades do espírito de abril que animava este povo.". Sim Geocrusoe, também tenho saudades, saudades de se acreditar que é possível mudar o Mundo e a nossa forma de viver. Simplesmente porque é possível ... Moura Aveirense acrescentava : "Sim Sempre" e não é preciso dizer mais nada acrescento. Lalage por seu lado dizia: "Às vezes penso que é bom nós não sabermos o que é viver em ditadura por ainda não existirmos nessa época. Mas é como diz, os tempos de crise e instabilidade podem levar a que se ache natural abdicar da liberdade. Tento dar um contributo à minha escala para que tal não volte a acontecer no nosso país. Veremos o que o futuro nos reserva :)". Tinta Azul lembrava-se com clareza do dia claro : "Eu tinha 11 anos. Lembro-me desse dia com a clareza que o próprio dia teve. Uma quinta-feira de céu muito azul:)" Luis Henriques finalizava os comentários sobre esse post: "Eu só nasci uns anos depois... A liberdade é um bem precioso demais para se abdicar. Crises vêem e vão... Por vezes estamos de tal maneira agarrados aos bens materiais que nos esquecemos de viver. Afinal, "what separates us from the animals"?"

A 27 de Abril Luis Henriques dizia sobre um post referente ao concerto final dos Dias da Música de 2009 : "Um colega meu que assistiu ao concerto da OML, em conversa, disse-me que não gostou mesmo nada do Concerto de Bach. Cito: aquilo foi meter água do início ao fim"." Também sobre esse post dizia-nos Papoila : "Fico quase com "inveja" deste magnífico dia da música... grata pela visita. Beijinhos". Audrey dizia: "concordo com o Luís.. também e não gostei mesmo nada. fez-me lembrar a Casa dos Bicos depois da XVIIª". Por fim Luis Henriques aproveitava para "provocar" as Violas (em resposta a um comentário meu sobre esse naipe especifico): "Hum... violas... isso seria um milagre o naipe estar a 100%. Quando não é mau já é bem bom... [é apenas a minha língua afiada a desfiar...]. A história das formações curtas é p'ra se ser "historicamente" informado..."

No dia 29 de Abril voltávamos à votação do nosso concerto de piano preferido e de novo com um comentário da Gi : "Fernando, eu ainda não votei, mas o concerto nº 4 de Beethoven estará certamente na minha lista :-)" . Pianoman por seu lado dizia : "O Concerto para Piano No.4 de Beethoven foi a minha única votação. Para ajudar à campanha tenho esta sugestão:oiçam o programa Música Humana de hoje que vai passar na PianoCRS Rádio às 21h30. É inteiramente dedicado a uma visão pessoal que o autor (Eduardo Jordão) tem sobre esta obra, particularmente do (magnífico) 2º Andamento.A não perder, certamente. Eu já ouvi o programa de hoje em "ante-estreia" e recomendo vivamente." Luís Henriques por seu lado procurava uma explicação para a liderança (em meu entender surpreendente de Ravel e Bartok): "Apesar de ter votado em Ravel e Bartok, não creio que se justifique esta diferença em relação a Mozart e Beethoven. Um dos motivos que vejo para esta votação claramente a pender para o séc. XX e o facto de ter adicionado o =Diz que não gosta de musica clássica= aos links do meu blog e outros onde participo."

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